sexta-feira, 31 de março de 2023
Momento Espírita - Uma Palavra Maravilhosa
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Uma Palavra Maravilhosa
Ela fora levada pelo pai e pela madrasta, para Tianjin, há mais de mil quilômetros da residência da família.
Sempre fora a filha rejeitada. Mais do que isso, odiada. Estava acostumada aos maus tratos da madrasta, à total indiferença do pai.
Todos a culpavam pela morte da mãe, alguns dias depois de lhe dar à luz. Os irmãos a maltratavam porque sofriam o desprezo da madrasta. Se a mãe estivesse viva, seu pai não teria tornado a se casar.
E eles, como filhos do primeiro casamento, não seriam tratados como indesejáveis, vivendo em cômodo separado da nova família paterna.
No avião, quase chegando ao destino, outro grande baque para a menina de apenas onze anos. Seu pai se sentou na poltrona vazia ao seu lado e perguntou:
Como é o seu nome chinês? Preciso preencher o cartão de desembarque e não lembro como você se chama.
Ela era tão insignificante que o pai nem recordava seu nome verdadeiro. Realmente, concluiu, não valho coisa alguma. Cada dia, mais me convenço disso.
A pergunta seguinte foi ainda mais devastadora: Qual é a data do seu aniversário?
Como ela poderia saber? Jamais ela tivera uma comemoração pelo aniversário.
Como não soubesse informar, o pai disse que colocaria a sua própria data de nascimento.
Quando chegaram ao destino, ela foi simplesmente deixada no portão de enorme colégio. Seu pai nem descera do táxi.
A diretora a levou ao imenso dormitório. Logo ela descobriria que fora abandonada em local perigoso. Os comunistas haviam derrubado o governo e avançavam.
Os dias passavam tristes. Ela era a única aluna. Todas haviam partido, com suas famílias, para outras localidades, temerosas das ações dos vencedores.
Quando Adeline recebeu a visita da irmã de sua madrasta, gelou, pensando em mais maus tratos.
No entanto, o que ela viveu, durante a travessia de navio a Hong Kong, os dias em que conviveu com a tia, lhe fizeram compreender o que significava família.
O irmão ajudava a irmã, tinha carinho para com ela, ensinava tudo que sabia.
Quando, na apertada cabine do navio, Adeline se preparava para dormir no chão, porque somente havia duas camas, ouviu da tia que nada ali era imposto.
Através de um sorteio, foi definido que a prima é quem dormiria no chão.
Era inacreditável. Ela era tratada como se pertencesse àquele conjunto. Uma família na qual existia o respeito, a afeição.
Compreensão entre o casal, amizade, companheirismo entre os filhos.
E ela? Ela era a terceira filha, recebendo tudo o que os primos recebiam: a mesma comida, cuidados, atenção.
Pela primeira vez em sua vida, recebeu carinho, sentiu-se gente. Não era um lixo que se jogava, literalmente, aos lobos. Ou seja, no meio de um conflito, deixada à própria sorte.
Acostumada a receber bofetadas em pleno rosto, ao ponto de sangrar, a levar uma surra homérica porque diziam ser mentirosa, naqueles dias, ela viveu o verdadeiro sentido de família.
Algo que levaria para sempre, em sua vida. E, ao constituir a sua própria, anos mais tarde, traduziria exatamente assim: aconchego, atenção, afeto.
Em uma palavra maravilhosa: amor.
Redação do Momento Espírita, com base
nos caps. 15 e 16, do livro Cinderela chinesa,
de Adeline Yen Mah, ed. Companhia das Letras.
Em 31.3.2023.
Rádio Novela - Amor Infinito Amor - Capítulo 10
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Áudio Livro Os Prazeres da Alma - Faixa 22 - Criatividade
Áudio Livro - Violetas na Janela - Áudio 22
Pão Nosso - Trabalhemos Também - Capítulo 33
Pão Nosso
Segundo Volume da coleção “Fonte Viva” - Interpretação dos Textos Evangélicos
Ditada pelo Espírito Emmanuel
Psicografada por Francisco Cândido Xavier
Publicado em 1950 pela Editora FEB - Federação Espírita Brasileira
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Leitura do livro Pão Nosso
Capítulo 33
Trabalhemos Também
“E dizendo: Varões, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós, sujeitos às
mesmas paixões.” (Atos, 14:15)
O grito de Paulo e Barnabé
ainda repercute entre os aprendizes fiéis. A família cristã muita vez há
desejado perpetuar a ilusão dos habitantes de Listra.
Os missionários da Revelação
não possuem privilégios ante o espírito de testemunho pessoal no serviço. As
realizações que poderíamos apontar por graça ou prerrogativa especial, nada
mais exprimem senão o profundo esforço deles mesmos, no sentido de aprender e
aplicar com Jesus.
O Cristo não fundou com a
sua doutrina um sistema de deuses e devotos, separados entre si; criou vigoroso
organismo de transformação espiritual para o bem supremo, destinado a todos os
corações sedentos de luz, amor e verdade.
No Evangelho, vemos Madalena,
arrastando dolorosos enganos, Paulo, perseguindo ideais salvadores, Pedro,
negando o Divino Amigo, Marcos, em luta com as próprias hesitações; entretanto,
ainda aí, contemplamos a filha de Magdala, renovada no caminho redentor, o
grande perseguidor convertido em arauto da Boa Nova, o discípulo frágil
conduzido à glória espiritual e o
companheiro vacilante transformado
em evangelista da Humanidade inteira.
O Cristianismo é fonte
bendita de restauração da alma para Deus.
O mal de muitos aprendizes
procede da idolatria a que se entregam, em derredor dos valorosos expoentes da
fé viva, que aceitam no sacrifício a verdadeira fórmula de elevação; imaginam-nos
em tronos de fantasia e rojam-se lhes aos pés, sentindo-se confundidos, inaptos
e miseráveis, esquecendo que o Pai concede a todos os filhos as energias
necessárias à vitória.
Naturalmente, todos devemos
amor e respeito aos grandes vultos do caminho cristão; todavia, por isto mesmo,
não podemos olvidar que Paulo e Pedro, como tantos outros, saíram das fraquezas
humanas para os dons celestiais, e que o Planeta Terreno é uma escola de
iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa
missão.
quinta-feira, 30 de março de 2023
Áudio Livro - Cartas de Uma Morta - Capítulo 09 (Final)
Única obra de Dona Maria
João de Deus, Espírito que foi em vida a abnegada mãezinha de Francisco Cândido
Xavier. Quando o médium falava de sua progenitora, seus olhos se enterneciam e
seu coração, já tão grande, tornava-se gigante dentro das recordações da
distante meninice na cidade de Pedro Leopoldo, Minas Gerais, sua terra natal.
Chico dizia que as zonas inferiores do plano espiritual não se encontram tão
repletas unicamente de sofredores, em virtude do dedicado amor contido nas
preces das mães. No momento em que os complexos de culpa induzem aos flagelos
de cada criatura, levando-as por força às zonas umbralinas, lá chega o carinho
materno; usando de todos os recursos que lhe faculta seu elevado sentimento,
colhe no seio os seus filhos, afastando-os para lugares de refazimento e paz. A
mãe é divina centelha que cobre as sombras asfixiantes da Terra, seu amor é
fonte sublime onde todos nos embebemos à saciedade.
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Momento Espírita - A Casa Mental
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A Casa Mental
Nossa mente é como uma casa. Pode ser grandiosa ou pequenina, suja ou cuidadosamente limpa. Depende de nós.
Você já observou como agimos com relação aos pensamentos que cultivamos?
Em geral, não temos com a mente o cuidado que costumamos dispensar aos ambientes em que vivemos ou trabalhamos.
Quem pensaria em deixar sua casa ou escritório cheio de sujeira, acumulando lixo ou tomado por ratos e insetos?
Certamente ninguém.
No entanto, com a casa mental somos menos atenciosos. É que permitimos que pensamentos infelizes e maus sentimentos encontrem morada em nosso coração.
E como fazemos isso?
Agimos assim quando permitimos que tenham livre acesso às nossas mentes os pensamentos de revolta, inveja, ciúme, ódio.
Ou quando cultivamos desejo de vingança, rancor e infelicidade.
Nesses momentos, é como se enchêssemos de sujeira a mente. Uma pesada camada de pó cobre a alegria e impede que estejamos em paz.
Além da angústia que traz, a mente atormentada influencia diretamente o corpo, acarretando doenças e sofrimentos desnecessários.
E pior: contribui para o isolamento.
Sim, porque as pessoas percebem quando não estamos bem espiritualmente.
O azedume de nossas palavras, o rosto contraído, tudo faz com que os outros desejem se afastar de nós, agravando nossa infelicidade.
E o que fazer para impedir que isso aconteça?
A resposta foi dada por Jesus: Orar e vigiar.
A vigilância é essencial para quem deseja a mente saudável.
Nossa tarefa é observar cada pensamento que se infiltra, analisar a natureza dos sentimentos que surgem.
E, principalmente, estar alerta para arrancar como erva daninha tudo o que pode nos prejudicar.
Dado esse primeiro passo que é a vigilância, é importantíssimo estar atento para a segunda recomendação de Jesus: A oração.
Quando identificamos dentro de nós os feios sentimentos, as más palavras e os pensamentos desequilibrados, sempre podemos recorrer à oração.
A prece é um pedido de socorro que dirigimos ao Divino Pai. Quando nos sentimos frágeis para combater os pensamentos infelizes, é hora de pedir auxílio a Deus.
É tempo de falar a Ele sobre a fraqueza que carregamos ou a tristeza que nos abate. É o momento de pedir força moral.
E o Pai dos Céus nos enviará o auxílio necessário.
Mas... de nossa parte, é importante não haver acomodação. É preciso trabalhar para ser merecedor da ajuda que Deus nos manda.
Como fazer isso? Contrapondo a cada mau pensamento os vários antídotos que temos à nossa disposição: as boas atitudes, o sorriso, a alegria, as boas leituras.
Em vez da maledicência, a boa palavra, as conversas saudáveis.
No lugar da crítica ácida, optar pelo elogio ou pela observação construtiva.
Se surgir um pensamento infeliz, combatê-lo com firmeza.
* * *
Não se deixe escravizar.
Se alguém o ofender ou fizer mal, procure perdoar, esquecer. E peça a Deus a oportunidade de ser útil a essa pessoa.
Não esqueça: todo dia é excelente oportunidade para iniciar a limpeza da casa mental. Comece agora mesmo.
Redação do Momento Espírita
Disponível no CD Momento Espírita, v. 13, ed. FEP.
Em 30.3.2023.
Rádio Novela - Amor Infinito Amor - Capítulo 09
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Áudio Livro Os Prazeres da Alma - Faixa 21 - Renovação
Áudio Livro - Violetas na Janela - Áudio 21
Pão Nosso - Cadáveres - Capítulo 32
Pão Nosso
Segundo Volume da coleção “Fonte Viva” - Interpretação dos Textos Evangélicos
Ditada pelo Espírito Emmanuel
Psicografada por Francisco Cândido Xavier
Publicado em 1950 pela Editora FEB - Federação Espírita Brasileira
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Leitura do livro Pão Nosso
Capítulo 32
Cadáveres
“Pois onde estiver o
cadáver, aí se ajuntarão as águias.” (Mateus, 24:28)
Apresentando a imagem do
cadáver e das águias, referia-se o Mestre à necessidade dos homens penitentes,
que precisam recursos de combate à extinção das sombras em que se mergulham.
Não se elimina o pântano, atirando-lhe
flores. Os corpos apodrecidos no campo atraem corvos que os devoram. Essa
figura, de alta significação simbológica, é dos mais fortes apelos do Senhor,
conclamando os servidores do Evangelho aos movimentos do trabalho santificante.
Em vários círculos do
Cristianismo renascente surgem os que se queixam, desalentados, da ação de
perseguidores, obsessores e verdugos visíveis e invisíveis. Alguns aprendizes
se declaram atados à influência deles e confessam-se incapazes de atender aos
desígnios de Jesus.
Conviria, porém, muita
ponderação, antes de afirmativas desse jaez, que apenas acusam os próprios
autores.
É imprescindível lembrar
sempre que as aves impiedosas se ajuntarão em torno de cadáveres ao abandono.
Os corvos se aninham noutras
regiões, quando se alimpa o campo em que permaneciam.
Um homem que se afirma invariavelmente
infeliz fornece a impressão de que respira num sepulcro; todavia, quando
procura renovar o próprio caminho, as aves escuras da tristeza negativa se
afastam para mais longe.
Luta contra os cadáveres de
qualquer natureza que se abriguem em teu mundo interior. Deixa que o divino sol
da espiritualidade te penetre, pois, enquanto fores ataúde de coisas mortas,
serás seguido, de perto, pelas águias da destruição.
quarta-feira, 29 de março de 2023
Áudio Livro - Cartas de Uma Morta - Capítulo 08
Única obra de Dona Maria
João de Deus, Espírito que foi em vida a abnegada mãezinha de Francisco Cândido
Xavier. Quando o médium falava de sua progenitora, seus olhos se enterneciam e
seu coração, já tão grande, tornava-se gigante dentro das recordações da
distante meninice na cidade de Pedro Leopoldo, Minas Gerais, sua terra natal.
Chico dizia que as zonas inferiores do plano espiritual não se encontram tão
repletas unicamente de sofredores, em virtude do dedicado amor contido nas
preces das mães. No momento em que os complexos de culpa induzem aos flagelos
de cada criatura, levando-as por força às zonas umbralinas, lá chega o carinho
materno; usando de todos os recursos que lhe faculta seu elevado sentimento,
colhe no seio os seus filhos, afastando-os para lugares de refazimento e paz. A
mãe é divina centelha que cobre as sombras asfixiantes da Terra, seu amor é
fonte sublime onde todos nos embebemos à saciedade.
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Momento Espírita - Queixumes
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Queixumes
Uma tirinha publicada em um jornal mostra dois personagens que dialogam.
De um lado um menino com suas incertezas, dúvidas e dores do mundo.
Do outro uma amiga, uma borboleta que transborda calma e equilíbrio. Cada conversa é como uma parada na estação sabedoria.
Ele pergunta, em tom reflexivo:
Você está sempre plena, não sofre, não sente dor. Qual é o seu segredo?
Ela responde, segura:
O segredo é que eu não me queixo.
Curiosa e sábia reflexão.
Primeiramente analisemos que, na visão dele, ela não sofria, não sentia dor. E por isso era plena.
Por vezes, enxergamos assim a existência daqueles que julgamos ter uma vida muito mais feliz do que a nossa. Invejamos, queríamos estar lá, vivendo aquele papel e não o nosso.
No entanto, a plenitude da amiga alada não estava na ausência de aflições, mas na forma de lidar com elas.
Viver se queixando é uma das maneiras de amplificar o sofrimento, de tornar as provas mais duras ainda.
Os queixumes não resolvem problemas. A reclamação por si só não nos coloca no caminho das soluções.
Alguns de nós tornamos as queixas algo tão corriqueiro, tão frequente, que não percebemos que ela se instalou em nossa mente como um vício.
Um vício, exatamente. Uma prática do pensamento e da palavra que nos faz reclamar de tudo. Nada está bom. Tudo poderia ser diferente e melhor.
Lamentamos e lamentamos.
Queixamo-nos porque chove demais. Depois, nos queixamos dos dias secos e das altas temperaturas.
Na sequência é a vez de nos queixarmos dos parentes, dos políticos. Nada está bom. Ninguém presta.
Com isso, nos tornamos naturalmente pessimistas, pois quanto mais nos queixamos, mais enxergamos apenas o lado negativo das experiências cotidianas, mais nos cobrimos com essa espessa névoa de negatividade.
Conforme o tempo vai passando, vamos nos acostumando com essas lentes escuras. Então, fica mais difícil abandonar os óculos de sol.
Estar insatisfeito com aquilo que julgamos não estar correto em nós e no mundo, obviamente, se faz necessário em certa dose.
A exata dose que nos deve impulsionar a mudar. A dose que nos deve estimular a agir.
Um certo incômodo precisa estar presente dentro de nós, para que possamos sair do lugar onde nos encontramos e seguir nosso caminho de ascensão.
Entretanto, o simples reclamar e mais reclamar não faz isso. Apenas tornamos a realidade mais dura e ainda, contagiamos os que estão ao nosso redor.
Quando percebemos, estamos cercados desses que pensam como nós, que se queixam sem parar, que somente veem a noite escura das coisas que incomodam.
Atraímos os pares, os semelhantes, do mundo material e do outro.
Em breve, nos tornamos uma sinfonia de reclamações e nada mais. Uma música triste que faz doentes do Espírito e do corpo.
* * *
Abandonemos as queixas frequentes.
Retiremos do pensar e do falar esse tom derrotista, esse timbre de desapontamento e comecemos a trabalhar.
Quem trabalha no bem, quem está com a mente ocupada em tarefas edificantes não tem tempo para reclamar.
Redação do Momento Espírita, com base em tirinha do livro
Téo e o Minimundo, o lugar do outro, de Caetano Cury,
ed. Caetano Cury.
Em 29.3.2023.
Rádio Novela - Amor Infinito Amor - Capítulo 08
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Áudio Livro Os Prazeres da Alma - Faixa - Segurança
Áudio Livro - Violetas na Janela - Áudio 20
Pão Nosso - Com Caridade - Capítulo 31
Pão Nosso
Segundo Volume da coleção “Fonte Viva” - Interpretação dos Textos Evangélicos
Ditada pelo Espírito Emmanuel
Psicografada por Francisco Cândido Xavier
Publicado em 1950 pela Editora FEB - Federação Espírita Brasileira
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Leitura do livro Pão Nosso
Capítulo 31
Com Caridade
“Todas as vossas coisas
sejam feitas com caridade.” Paulo (I Coríntios, 16:14)
Ainda existe muita gente que
não entende outra caridade, além daquela que se veste de trajes humildes aos
sábados ou domingos para repartir algum pão com os desfavorecidos da sorte, que
aguarda calamidades públicas para manifestar-se ou que lança apelos comovedores
nos cartazes da imprensa.
Não podemos discutir as
intenções louváveis desse ou daquele grupo de pessoas; contudo, cabe-nos
reconhecer que o dom sublime é de sublime extensão.
Paulo indica que a caridade,
expressando amor cristão, deve abranger todas as manifestações de nossa vida.
Estender a mão e distribuir
reconforto é iniciar a execução da virtude excelsa. Todas as potências do
espírito, no entanto, devem ajustar-se ao preceito divino, porque há caridade
em falar e ouvir, impedir e favorecer, esquecer e recordar. Tempo virá em que a
boca, os ouvidos e os pés serão aliados das mãos fraternas nos serviços do bem
supremo.
Cada pessoa, como cada
coisa, necessita da contribuição da bondade, de modo particular.
Homens que dirigem ou que
obedecem reclamam-lhe o concurso santo, a fim de que sejam esclarecidos no
departamento da Casa de Deus, em que se encontram. Sem amor sublimado, haverá
sempre obscuridade, gerando complicações.
Desempenha tuas mínimas
tarefas com caridade, desde agora. Se não encontras retribuição espiritual, no
domínio do entendimento, em sentido imediato, sabes que o Pai acompanha todos
os filhos devotadamente.
Há pedras e espinheiros? Fixa-te
em Jesus e passa.
terça-feira, 28 de março de 2023
Áudio Livro - Cartas de Uma Morta - Capítulo 07
Única obra de Dona Maria
João de Deus, Espírito que foi em vida a abnegada mãezinha de Francisco Cândido
Xavier. Quando o médium falava de sua progenitora, seus olhos se enterneciam e
seu coração, já tão grande, tornava-se gigante dentro das recordações da
distante meninice na cidade de Pedro Leopoldo, Minas Gerais, sua terra natal.
Chico dizia que as zonas inferiores do plano espiritual não se encontram tão
repletas unicamente de sofredores, em virtude do dedicado amor contido nas
preces das mães. No momento em que os complexos de culpa induzem aos flagelos
de cada criatura, levando-as por força às zonas umbralinas, lá chega o carinho
materno; usando de todos os recursos que lhe faculta seu elevado sentimento,
colhe no seio os seus filhos, afastando-os para lugares de refazimento e paz. A
mãe é divina centelha que cobre as sombras asfixiantes da Terra, seu amor é
fonte sublime onde todos nos embebemos à saciedade.
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Momento Espírita - Invenção e Inventor
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Invenção e Inventor
Já pensamos em como vivíamos antes da invenção do relógio?
Imaginemos marcar um compromisso:
Quando a sombra daquela árvore alcançar a pedra, nos encontraremos, certo?
Ou então: Quando o sol bater na sua janela, esperarei você na praça da cidade.
A ideia de marcar o tempo é muito antiga. Criamos a ampulheta, o relógio de areia, por volta de 600 a.C.
Em 725 d.C., o monge budista chinês Yi Ching fabricou o primeiro relógio mecânico de que se tem notícia.
Ele funcionava utilizando um conjunto de engrenagens e sessenta baldes de água, correspondentes aos sessenta segundos que compõem um minuto.
Foi em 1500, época das grandes navegações e descobertas que, em Nuremberg, Peter Henlein fabricou o primeiro relógio de bolso da História.
Por seu formato oval e sua procedência, passou a ser conhecido como Ovo de Nuremberg.
Era fabricado inteiramente em ferro, do exterior ao complexo mecanismo interno.
Sua corda durava quarenta horas, confeccionada com pelos de porco, uma espécie de protótipo das molas espirais que seriam comuns anos mais tarde.
O relógio de pulso tem, igualmente, muitas histórias. Alguns atribuem sua invenção ao relojoeiro Abraham Louis Breguet.
Teria sido encomenda da irmã de Napoleão Bonaparte, a princesa de Nápoles, Carolina Murat. Porém, as fontes são escassas e não há como comprovar a veracidade dessa informação.
A hipótese mais aceita é a de que o inventor do relógio de pulso tenha sido o mesmo do avião: o brasileiro Alberto Santos Dumont.
Conta-se que o Pai da Aviação necessitava de uma solução prática para poder cronometrar os seus voos.
Como todo mundo, ele possuía um relógio de bolso preso a uma corrente, mas teve a ideia de encomendar um relógio que pudesse ser preso ao braço, facilitando o controle das horas.
O pedido foi feito ao amigo e famoso relojoeiro Louis Cartier. Em 1904, Cartier lhe entregou o que é considerado, por muitos, como o primeiro relógio de pulso do mundo.
O objeto ganhou o nome de seu dono: O relógio Santos.
* * *
Sempre que surge uma invenção, desejamos saber quem seja o inventor. E, por isso, pesquisamos e fazemos o registro, a fim de atribui-la, de forma devida, ao correto autor.
O filósofo e escritor francês, Voltaire, disse certa vez: O mundo me intriga. Não posso imaginar que este relógio exista e não haja relojoeiro.
Contemplando o Universo, a excelência da natureza que nos mostra uma diversidade inigualável, beleza ímpar, criatividade, continuamos com Voltaire:
Se o palácio anuncia o arquiteto, como poderia o Universo não demonstrar a Inteligência Suprema?
Que planta, que animal, que elemento, que astro, não traz a marca daquele a quem Platão chamava o Eterno Geômetra?
São evidentes as lições da natureza. Se o relógio nos fala da necessidade de um relojoeiro para inventá-lo, que não se dizer dos esplendores que contemplamos todos os dias?
Olhos de ver, como conclamava Jesus. Ver a Inteligência Suprema, Deus, nas coisas simples, na sabedoria e zelo com que tudo dispôs para a Sua criatura: o ser imortal.
Abramos nossos olhos.
Redação do Momento Espírita.
Em 28.3.2023.
Rádio Novela - Amor Infinito Amor - Capítulo 07
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Áudio Livro Os Prazeres da Alma - Faixa 19 - Individualidade
Áudio Livro - Violetas na Janela - Áudio 19
Pão Nosso - Convenções - Capítulo 30
Pão Nosso
Segundo Volume da coleção “Fonte Viva” - Interpretação dos Textos Evangélicos
Ditada pelo Espírito Emmanuel
Psicografada por Francisco Cândido Xavier
Publicado em 1950 pela Editora FEB - Federação Espírita Brasileira
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Leitura do livro Pão Nosso
Capítulo 30
Convenções
“E disse-lhes: O sábado foi
feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.” (Marcos, 2:27)
O sábado, nesta passagem
evangélica, simboliza as convenções organizadas para o serviço humano. Há
criaturas que por elas sacrificam todas as possibilidades de elevação
espiritual. Quais certos encarregados dos serviços públicos que adiam indefinidamente
determinadas providências de interesse coletivo, em virtude da ausência de um
selo minúsculo, pessoas existem que, por bagatelas, abandonam grandes oportunidades
de união com a esfera superior.
Ninguém ignora o lado útil
das convenções. Se fossem totalmente imprestáveis, o Pai não lhes permitiria a
existência no jogo das circunstâncias. São tabelas para a classificação dos
esforços de cada um, tábuas que designam o tempo adequado a esse ou àquele
mister; todavia, transformá-las em preceito inexpugnável ou em obstáculo
intransponível, constitui grave dano à tranquilidade comum.
A maioria das pessoas atende-as,
antes da própria obediência a Deus; entretanto, o Altíssimo dispôs todas as
organizações da vida para que ajudem a evolução e o aprimoramento dos filhos.
O próprio Planeta foi
edificado por causa do homem.
Se o Criador foi a esse
extremo de solicitude em favor das criaturas, por que deixarmos de satisfazer-lhe
os divinos desígnios, prendendo-nos às preocupações inferiores da atividade
terrestre?
As convenções definem,
catalogam, especificam e enumeram, mas não devem tiranizar a existência. Lembra-te
de que foram dispostas no caminho a fim de te servirem. Respeita-as, na feição
justa e construtiva; contudo, não as convertas em cárcere.
Momento Espírita - Nossos Planos
Ouça aqui 👇👇👇 Nossos Planos Quem de nós não se pega vez ou outra desejando ter outra vida, diferente da que tem? Observamos as experiênc...
-
O Espírito Andre Luis relata experiências de espíritos que reencarnaram com instruções específicas para atingir o aprimoramento pessoal,...