Segundo volume da coleção "Fonte Viva" - Interpretação dos Textos Evangélicos.
Ditada pelo espírito Emmanuel.
Psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
Publicado em 1950 pela Editora FEB - Federação Espírita Brasileira.
Ouça aqui 👇👇👇
Leitura do livro
Pão Nosso
Capítulo 79
O “Mas” e os Discípulos
“Tudo posso
naquele que me fortalece.”
Paulo
(Filipenses, 4:13)
O discípulo aplicado assevera:
– De mim mesmo, nada possuo de bom, mas Jesus me suprirá de
recursos, segundo as minhas necessidades.
– Não disponho de
perfeito conhecimento do caminho, mas Jesus me conduzirá.
O aprendiz preguiçoso declara:
– Não descreio da bondade de Jesus, mas não tenho forças para o
trabalho cristão.
– Sei que o caminho permanece em Jesus, mas o mundo não me
permite segui-lo.
O primeiro galga a montanha da decisão. Identifica as próprias
fraquezas, entretanto, confia no Divino Amigo e delibera viver-lhe as lições.
O segundo estima o descanso no vale fundo da experiência
inferior. Reconhece as graças que o Mestre lhe conferiu, todavia, prefere furtar-se
a elas.
O primeiro fixou a mente na luz divina e segue adiante. O
segundo parou o pensamento nas próprias limitações.
O “mas” é a conjunção que, nos processos verbalistas,
habitualmente nos define a posição íntima perante o Evangelho. Colocada à
frente do Santo Nome, exprime-nos a firmeza e a confiança, a fé e o valor,
contudo, localizada depois dele, situa-nos a indecisão e a ociosidade, a
impermeabilidade e a indiferença.
Três letras apenas denunciam-nos o rumo.
– Assim recomendam meus princípios, mas Jesus pede outra coisa.
– Assim aconselha Jesus,
mas não posso fazê-lo.
Através de uma palavra pequena e simples, fazemos a profissão de
fé ou a confissão de ineficiência.
Lembremo-nos de que Paulo de Tarso, não obstante apedrejado e perseguido,
conseguiu afirmar, vitorioso, aos filipenses: – “Tudo posso naquele que me
fortalece.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário