Pão Nosso
Segundo Volume da coleção “Fonte Viva” - Interpretação dos Textos Evangélicos
Ditada pelo Espírito Emmanuel
Psicografada por Francisco Cândido Xavier
Publicado em 1950 pela Editora FEB - Federação Espírita Brasileira
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Leitura do livro Pão Nosso
Capítulo 45
Quando Orardes
“E, quando estiverdes
orando, perdoai.” Jesus. (Marcos, 11:25)
A sincera atitude da alma na
prece não obedece aos movimentos mecânicos vulgares. Nas operações da luta
comum, a criatura atende, invariavelmente, aos automatismos da experiência
material que se modifica de maneira imperceptível, nos círculos do tempo;
todavia, quando se volta a alma aos santuários divinos do plano superior,
através da oração, põe-se a consciência em contacto com o sentido eterno e criador
da vida infinita.
Examine cada aprendiz as
sensações que experimenta em se colocando na posição de rogativa ao Alto,
compreendendo que se lhe faz indispensável a manutenção da paz interna perante
as criaturas e quadros circunstanciais do caminho.
A mente que ora permanece em
movimentação na esfera invisível.
As inteligências encarnadas,
ainda mesmo quando se não conheçam entre si, na pauta das convenções materiais,
comunicam-se através dos tênues fios do desejo manifestado na oração. Em tais
instantes, que devemos consagrar exclusivamente à zona mais alta de nossa
individualidade, expedimos mensagens, apelos, intenções, projetos e ansiedades
que procuram objetivo adequado.
É digno de lástima todo
aquele que se utiliza da oportunidade para dilatar a corrente do mal,
consciente ou inconscientemente. É por este motivo que Jesus, compreendendo a
carência de homens e mulheres isentos de culpa, lançou este expressivo programa
de amor, a benefício de cada discípulo do Evangelho: – “E, quando estiverdes orando, perdoai.”
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