Pão Nosso
Segundo Volume da coleção “Fonte Viva” - Interpretação dos Textos Evangélicos
Ditada pelo Espírito Emmanuel
Psicografada por Francisco Cândido Xavier
Publicado em 1950 pela Editora FEB - Federação Espírita Brasileira
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Leitura do livro Pão Nosso
Capítulo 57
Perante Jesus
“E tudo quanto fizerdes, fazei-o
de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens.” Paulo (Colossenses, 3:23)
A
compreensão do serviço do Cristo, entre as criaturas humanas, alcançará mais
tarde a precisa amplitude, para a glorificação d’Aquele que nos segue de perto,
desde o primeiro dia, esclarecendo-nos o caminho com a divina luz.
Se
cada homem culto indagasse de si mesmo, quanto ao fundamento essencial de suas
atividades na Terra, encontraria sempre, no santuário interior, vastos
horizontes para ilações de valor infinito.
Para
quem trabalhou no século?
A
quem ofereceu o fruto dos labores de cada dia? Não desejamos menoscabar a
posição respeitável das pátrias, das organizações, da família e da personalidade;
todavia, não podemos desconhecer-lhes a expressão de relatividade no tempo. No
transcurso dos anos, as fronteiras se modificam, as leis evolucionam, o grupo
doméstico se renova e o homem se eleva para destinos sempre mais altos.
Tudo
o que representa esforço da criatura foi realização de si mesma, no quadro de
trabalhos permanentes do Cristo. O que temos efetuado nos séculos constitui
benefício ou ofensa a nós mesmos, na obra que pertence ao Senhor e não a nós
outros.
Legisladores
e governados passam no tempo, com a bagagem que lhes é própria, e Jesus
permanece a fim de ajuizar da vantagem ou desvantagem da colaboração de cada um
no serviço divino da evolução e do aprimoramento.
Administração
e obediência, responsabilidades de traçar e seguir são apenas subdivisões da
mordomia conferida pelo Senhor aos tutelados.
O
trabalho digno é a oportunidade santa. Dentro dos círculos do serviço, a atitude
assumida pelo homem honrar-lhe-á ou desonrarlheá a personalidade eterna,
perante Jesus Cristo.
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