quinta-feira, 13 de abril de 2023

Pão Nosso - Curas - Capítulo 44





Pão Nosso

Segundo Volume da coleção “Fonte Viva” - Interpretação dos Textos Evangélicos

Ditada pelo Espírito Emmanuel

Psicografada por Francisco Cândido Xavier

Publicado em 1950 pela Editora FEB - Federação Espírita Brasileira







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Leitura do livro Pão Nosso

Capítulo 44

Curas

“E curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes:  É chegado a vós o reino de Deus.”  Jesus. (Lucas, 10:9)

Realmente Jesus curou muitos enfermos e recomendou-os, de modo especial, aos discípulos.

Todavia, o Médico Celestial não se esqueceu de requisitar ao Reino Divino quantos se restauram nas deficiências humanas.

Não nos interessa apenas a regeneração do veículo em que nos expressamos, mas, acima de tudo, o corretivo espiritual.

 Que o homem comum se liberte da enfermidade, mas é imprescindível que entenda o valor da saúde. Existe, porém, tanta dificuldade para compreendermos a lição oculta da moléstia no corpo, quanta se verifica em assimilarmos o apelo ao trabalho santificante que nos é endereçado pelo equilíbrio orgânico.

Permitiria o Senhor a constituição da harmonia celular apenas para que a vontade viciada viesse golpeá-la e quebrá-la em detrimento do espírito?

O enfermo pretenderá o reajustamento das energias vitais, entretanto, cabe-lhe conhecer a prudência e o valor dos elementos colocados à sua disposição na experiência edificante da Terra.

Há criaturas doentes que lastimam a retenção no leito e choram aflitas, não porque desejem renovar concepções acerca dos sagrados fundamentos da vida, mas por se sentirem impossibilitadas de prolongar os próprios desatinos.

É sempre útil curar os enfermos, quando haja permissão de ordem superior para isto, contudo, em face de semelhante concessão do Altíssimo, é razoável que o interessado na bênção reconsidere as questões que lhe dizem respeito, compreendendo que raiou para seu espírito um novo dia no caminho redentor.

Resumo

O texto fala sobre a cura dos enfermos, citando a passagem bíblica em que Jesus recomenda aos discípulos que curem os doentes e anunciem que o Reino de Deus está próximo. 

O autor destaca que Jesus não só curou muitos enfermos, mas também pediu a ajuda do Reino Divino para curá-los. 

O texto ressalta que a cura espiritual é tão importante quanto a física e que é preciso entender o valor da saúde. 

O autor questiona se Deus permitiria a cura apenas para que a vontade humana viciada possa destruí-la. 

O texto ainda afirma que algumas pessoas doentes podem lamentar sua situação não por um desejo de aprender e crescer, mas por não poderem continuar com seus comportamentos desequilibrados.

 Por fim, o autor conclui que a cura é útil quando permitida pela ordem superior, mas é importante que a pessoa compreenda que essa bênção significa um novo dia em seu caminho redentor.

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