sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Momento Espírita - É tempo, é Hora


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É tempo, é Hora

Se tens um elogio a proferir,

É tempo agora.

Não aguardes que o vento da morte

Desvaneça da areia da vida

O nome que o merece.

Se há um agravo pungente a perdoar,

É tempo, é hora.

O mais fundo rancor não resiste

A um apelo de braços abertos.

*   *   *

O poema de Helena Kolody nos faz lembrar do tempo de agora.

E se pensarmos bem, é o único que temos sob nosso controle.

Assim, o convite é que deixemos brotar os bons sentimentos quando eles surgirem. Não os escondamos, não os deixemos abafar em meio a tantas interferências de nosso íntimo e do mundo.

Quem sabe, numa palavra amiga, num elogio sincero, está a força que o outro precisa para se reerguer, para voltar a crer em si mesmo e seguir adiante sem medo.

Quem elogia não se faz menor do que o elogiado. Muitas vezes o orgulho predominante em nós freia tais expressões espontâneas em nome de uma falsa autopreservação.

Tolo orgulho. Quem elogia, humildemente reconhece a grandeza fora de si e aprende com ela.

Esse mesmo orgulho também nos impede, quase sempre, de perdoar ou mesmo pedir perdão.

E como é importante o processo de romper com o ódio, de seguir adiante.

Não se trata necessariamente de esquecer, pois em muitos casos a memória não esquecerá. Trata-se de um acordo íntimo de abdicar do mal da vingança e dos pensamentos negativos.

Seguir a vida carregando rancor é seguir mais pesado, carregando um peso que não nos pertence.

Por isso, é tempo, é hora. Não deixemos para amanhã.

Se precisarmos pedir perdão, juntemos as forças, oremos e vençamos essa barreira interior.

Não importa o retorno do outro lado. Se seremos ou não bem recepcionados, se seremos ouvidos. Não coloquemos expectativas no outro.

A vitória estará em nosso próprio movimento, na nossa iniciativa, naquilo que tivemos que deixar para trás para estarmos ali, abandonando qualquer vaidade, arrogância, para formularmos o pedido de perdão.

É tempo agora. Não deixemos para amanhã. Não deixemos para depois a melhor oportunidade. Não aguardemos que o vento da morte desvaneça da areia da vida o nome que o merece...

Nunca estivemos tão vivos, tão prontos para agir, para decidir, como hoje.

*   *   *

Nem cedo, nem tarde. O presente é hoje.

O passado está no arquivo. O futuro é uma indagação.

O próprio Mestre Jesus, percebendo essa característica humana de não viver em seu próprio tempo, alertou: Não vos inquieteis pelo dia de amanhã, pois o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.

São alertas para que vivamos o dia de hoje. Para que estejamos mais presentes em nossos atos e decisões, evitando a escravidão a certos automatismos do mundo atual.

Quem vive demais no passado ou no futuro cria um presente inquieto e automatizado. Percebamos isso.

Um presente em que não se tem mais tempo para nada. Por que será?

Por que estamos tão repletos de compromissos que nos impedem de desfrutar a verdadeira vida? Do que andamos fugindo?

Pensemos sobre isso.

Lembremos: é tempo agora. É tempo, é hora.

Redação do Momento Espírita, com base no poema Agora,
 de Helena Kolody, do livro Infinita sinfonia, ed. Insight e
no cap. Agora, não depois, do livro Hora certa, pelo Espírito
 Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. GEEM.
Em 28.2.2025

Recorte de Palestras - Espiritualidade Vida e Dor - Haroldo Dutra Dias



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Café com Espiritismo - Necessidade de Sublimação - Larissa Chaves - Áudio 532



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Radionovela O Outro - Áudio 05


 A morte inesperada do noivo da filha Marcela, leva o pai Ricardo a procurar a ajuda duvidosa de Lucas, sósia do falecido noivo. Como vai se desenrolar o relacionamento de jovens de mundos tão diferentes? 

O amor realmente supera tudo? Uma história leve e misteriosa sobre o relacionamento de um casal jovem que tem muito a aprender, compreendendo suas emoções e reações e aprendendo a compreender o próximo.

Radionovela: O Outro
Autor: Ênio Trento



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Audio Livro Evolução em Dois Mundos - Áudio 15


 Evolução em dois mundos divide-se em duas partes. A primeira relaciona as palavras do Cristo a conceitos como a existência do perispírito e corpo espiritual, fluido cósmico, hereditariedade, evolução e sexo, alimentação no plano espiritual e mecanismos da mente, entre outros. Já a segunda parte reúne perguntas e respostas sobre temas vinculados a matrimônio, divórcio, gestação e aborto. Aliando conceitos científicos e evangélicos, o Espírito André Luiz promove um estudo do processo evolutivo do ser e da alma nos dois planos de nossa existência — o mundo material e o mundo espiritual —, estabelecendo um desafio intelectual a todos que praticam ou desejam conhecer a Doutrina Espírita.









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Áudio Livro Paulo e Estêvão - Áudio 19


 O romance Paulo e Estêvão ainda é considerado uma obra prima da parceria entre o Espírito Emmanuel e o médium Francisco Cândido Xavier. São milhares de exemplares publicados pela FEB sobre o fariseu Paulo de Tarso, obstinado perseguidor de cristãos que se converteu ao trabalho em prol do Cristianismo e transformou sua vida em um exemplo de luta, fé e amor. Presença constante entre os mais vendidos, o livro mostra a relação entre Paulo e o apedrejamento de Estêvão — o primeiro mártir do Cristianismo.
Livro: Paulo e Estevão
Espírito: Emmanuel
Médium: Francisco Cândido Xavier









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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Momento Espírita - Minha Árvore de Amigos


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Minha Árvore de Amigos

Existem pessoas em nossas vidas que nos fazem felizes pela simples casualidade de haverem cruzado o nosso caminho.

Algumas permanecem ao nosso lado vendo muitas luas conosco. Já outras, vemos apenas entre um passo e outro.

A todas chamamos de amigos. Mas há muitos tipos deles.

Cada folha de uma árvore simboliza um deles. O primeiro broto que nasce é o de nossos pais, que nos mostram o que é a vida.

Depois vêm os amigos irmãos e os amigos filhos, com quem dividimos nosso espaço, para que possam florescer como nós.

Passamos então a conhecer toda a família de folhas, a quem devemos respeitar e querer bem.

Mas o destino nos apresenta a outros amigos, os quais não sabíamos que iriam cruzar nosso caminho. Muitos deles denominamos amigos de alma, de coração.

Esses são sinceros e verdadeiros. Sabem quando estamos bem, sabem o que nos deixa felizes. Às vezes, um desses amigos de alma se instala em nosso coração. Então, o chamamos de amigo namorado.

Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios e chão aos nossos pés.

Também existem aqueles amigos só por um tempo, talvez por umas férias, ou por uns dias, por umas horas. Eles também costumam colocar muitos sorrisos em nossas faces durante o tempo em que estamos juntos.

Não podemos nos esquecer dos amigos distantes. Aqueles que estão na ponta dos ramos da árvore, que, quando o vento sopra, sempre aparecem entre uma folha e outra.

O tempo passa, o verão se vai e o outono se aproxima. Então perdemos algumas de nossas folhas. Algumas nascem em outro verão, outras permanecem por muitas estações.

Mas o que nos deixa mais felizes, são aquelas folhas que caíram e continuam à nossa volta, alimentando a nossa raiz com muita alegria, com recordações de momentos maravilhosos do tempo em que cruzaram nosso caminho.

Cada pessoa que passa em nossa vida é única, sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.

*   *   *

O verdadeiro amigo é aquele que sabe se alegrar com todas as conquistas. Oferece o amparo na hora da dor e da luta. Também sabe sorrir e partilhar alegrias.

O amigo se faz presente nas datas significativas e deixa seu abraço como doação de si próprio ao outro.

Incentiva sempre. Sabe calar e falar no momento oportuno.

Pode estar muito distante, mas sua presença, sempre perto.

*   *   *

O verdadeiro amigo é uma bênção dos céus aos seres da Terra.

Nos dias difíceis de Israel, Jesus conviveu com todos, sem deixar de ser Ele mesmo. Mostrou Sua amizade pelos discípulos e o amor pelas multidões. Aprendamos com a Sua vida a ser amigo de todos.

Redação do Momento Espírita, com base em
 texto de José L. Borges, que circula pela
 Internet e no cap. 18 do livro Alvorada cristã, pelo
Espírito Neio Lúcio, psicografia de
 Francisco Cândido Xavier, ed. FEB.
Em 27.2.2025

Ao Encontro de Jesus - Considerações sobre o Carnaval - Áudio 47


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Café com Espiritismo - Estudo sobre as obsessões a subjugação (exemplo) - Gustavo Silveira - Áudio 531



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Radionovela O Outro - Áudio 04


 A morte inesperada do noivo da filha Marcela, leva o pai Ricardo a procurar a ajuda duvidosa de Lucas, sósia do falecido noivo. Como vai se desenrolar o relacionamento de jovens de mundos tão diferentes? 

O amor realmente supera tudo? Uma história leve e misteriosa sobre o relacionamento de um casal jovem que tem muito a aprender, compreendendo suas emoções e reações e aprendendo a compreender o próximo.

Radionovela: O Outro
Autor: Ênio Trento



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Audio Livro Evolução em Dois Mundos - Áudio 14


 Evolução em dois mundos divide-se em duas partes. A primeira relaciona as palavras do Cristo a conceitos como a existência do perispírito e corpo espiritual, fluido cósmico, hereditariedade, evolução e sexo, alimentação no plano espiritual e mecanismos da mente, entre outros. Já a segunda parte reúne perguntas e respostas sobre temas vinculados a matrimônio, divórcio, gestação e aborto. Aliando conceitos científicos e evangélicos, o Espírito André Luiz promove um estudo do processo evolutivo do ser e da alma nos dois planos de nossa existência — o mundo material e o mundo espiritual —, estabelecendo um desafio intelectual a todos que praticam ou desejam conhecer a Doutrina Espírita.









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Áudio Livro Paulo e Estêvão - Áudio 18


 O romance Paulo e Estêvão ainda é considerado uma obra prima da parceria entre o Espírito Emmanuel e o médium Francisco Cândido Xavier. São milhares de exemplares publicados pela FEB sobre o fariseu Paulo de Tarso, obstinado perseguidor de cristãos que se converteu ao trabalho em prol do Cristianismo e transformou sua vida em um exemplo de luta, fé e amor. Presença constante entre os mais vendidos, o livro mostra a relação entre Paulo e o apedrejamento de Estêvão — o primeiro mártir do Cristianismo.
Livro: Paulo e Estevão
Espírito: Emmanuel
Médium: Francisco Cândido Xavier









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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Momento Espírita - Nossa Dualidade


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Nossa Dualidade

A psiquiatra Elisabeth Kübler-Ross, visitando o campo de concentração Majdanek, na Polônia, ficou horrorizada ao lembrar que ali mais de trezentas mil pessoas haviam morrido.

Fora uma verdadeira usina de morte de Adolf Hitler.

Enquanto percorria os alojamentos sinistros, questionou como era possível tamanha crueldade.

Era-lhe difícil compreender como seres humanos podem agir de forma tão criminosa com relação a outros seres humanos, em especial a crianças inocentes.

Seus pensamentos foram interrompidos por uma voz calma e segura de uma jovem: Se você tivesse sido criada na Alemanha nazista, também seria capaz de fazer isso.

Elizabeth reagiu dizendo que fora criada por uma boa família e era uma pacifista.

No entanto, antes de deixar a Polônia, ela haveria de passar por momentos perigosos e afligentes.

Caminhando por uma estrada de cascalho, suava de febre. Seu objetivo era retornar à Suíça. Sentia-se fraca. A fome a dominava.

Então, ela pareceu vislumbrar a figura de uma menina em uma bicicleta, comendo um sanduíche.

E confessa: Por um instante considerei a possibilidade de roubar aquele sanduíche arrancando-o da mão da criança.

Nesse impasse, ela revive, em sua mente, as palavras da jovem: Cuidado, há um Hitler dentro de nós!

Ela se assusta, se controla. Logo mais, seria encontrada por uma mulher, conduzida a um hospital e atendida.

Mas, esse fato a levaria a escrever, anos mais tarde:

Cada um de nós tem dentro de si um Gandhi e um Hitler. O Gandhi corresponde ao que há de melhor em nós, nosso lado capaz de maior compaixão, enquanto o Hitler corresponde aos nossos aspectos negativos e mesquinhos.

Nosso desafio é desenvolver o que há de melhor em nós e nos outros. Aprender as lições de curar nosso Espírito - nossa alma - e de trazer à tona a pessoa que realmente somos.

Gandhi foi muito mais do que um líder político do século XX.

Foi um ícone da não violência. Sua maneira de agir ultrapassou fronteiras e continentes, inspirando milhões de pessoas ao redor do mundo.

Ele declarou que era incapaz de odiar. Através de uma disciplina baseada na oração, procurava amar a todos.

A sua era a filosofia da não violência. Outros líderes, em seus próprios países, se inspiraram nele para lutar pela justiça social e pelos direitos civis.

Tudo isso nos afirma que podemos superar a fera que, eventualmente, resida em nós.

Podemos domá-la, dominando nossas más paixões.

Quando optarmos pela lei de amor, tão profundamente ensinada pelo Mestre de Nazaré, abandonaremos as lutas contra nossos irmãos.

A guerra será banida da Terra, quando entendermos que somos uma única família, num imenso lar, chamado Terra.

E tudo que nos compete é nos darmos as mãos, aprendendo a lição do mútuo apoio, para que com rapidez implantemos o reino de paz, de igualdade, que todos desejamos.

Afinal, nosso destino final é a perfeição. Por que não a aceleramos?

Então, depois de uma vida plena de bons exemplos, poderemos deixar esta Terra para dançar em todas as galáxias, como Espíritos libertos.

Seres imortais que instalamos em nós o reino de Deus.

Redação do Momento Espírita, a partir do artigo
 Vou dançar em todas as galáxias, de
Adilton Pugliese, da revista Reformador,
de setembro/2024, ed. FEB.
Em 26.2.2025

Recorte de Palestras - Motivar a mudanças em nós - Jorge Elarrat



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Café com Espiritismo - Filhos diferentes - William Jacob - Áudio 530



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Radionovela O Outro - Áudio 03


 A morte inesperada do noivo da filha Marcela, leva o pai Ricardo a procurar a ajuda duvidosa de Lucas, sósia do falecido noivo. Como vai se desenrolar o relacionamento de jovens de mundos tão diferentes? 

O amor realmente supera tudo? Uma história leve e misteriosa sobre o relacionamento de um casal jovem que tem muito a aprender, compreendendo suas emoções e reações e aprendendo a compreender o próximo.

Radionovela: O Outro
Autor: Ênio Trento



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Audio Livro Evolução em Dois Mundos - Áudio 13


 Evolução em dois mundos divide-se em duas partes. A primeira relaciona as palavras do Cristo a conceitos como a existência do perispírito e corpo espiritual, fluido cósmico, hereditariedade, evolução e sexo, alimentação no plano espiritual e mecanismos da mente, entre outros. Já a segunda parte reúne perguntas e respostas sobre temas vinculados a matrimônio, divórcio, gestação e aborto. Aliando conceitos científicos e evangélicos, o Espírito André Luiz promove um estudo do processo evolutivo do ser e da alma nos dois planos de nossa existência — o mundo material e o mundo espiritual —, estabelecendo um desafio intelectual a todos que praticam ou desejam conhecer a Doutrina Espírita.









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Áudio Livro Paulo e Estêvão - Áudio 17


 O romance Paulo e Estêvão ainda é considerado uma obra prima da parceria entre o Espírito Emmanuel e o médium Francisco Cândido Xavier. São milhares de exemplares publicados pela FEB sobre o fariseu Paulo de Tarso, obstinado perseguidor de cristãos que se converteu ao trabalho em prol do Cristianismo e transformou sua vida em um exemplo de luta, fé e amor. Presença constante entre os mais vendidos, o livro mostra a relação entre Paulo e o apedrejamento de Estêvão — o primeiro mártir do Cristianismo.
Livro: Paulo e Estevão
Espírito: Emmanuel
Médium: Francisco Cândido Xavier









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terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Momento Espírita - Poema do Perdão


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Poema do Perdão

Setenta vezes sete vezes... Aqueles números ficaram ressoando na alma de Simão Pedro por algum tempo, depois do breve colóquio com o Mestre.

Quantas vezes devemos perdoar? Há limites para o perdão?

Talvez muitos de nós tenhamos no coração as angústias que tinha o Apóstolo.

Porém, a conversa de Pedro com Jesus, sobre a importante temática, não findaria ali.

Quando a noite se vestiu de astros balouçantes, encravados na abóbada do infinito, em conferência particular, Simão voltou a interrogar:

E se alguém, com quem não simpatizamos, nos ferir, por motivo nenhum, será lícito reagir, apresentando-o ao juiz?

Não, Pedro. Todo aquele que agride, com ou sem motivo, encontra-se agredido em si mesmo.

Isto, porém, - insistiu Pedro - não significará apoiar a violência e permitir que os maus dominem os simples e os humildes?

De forma alguma. Os maus estão doentes. Portadores de tormentos destruidores no imo de si mesmos. Revidar-lhes a ofensa é aumentar-lhes a capacidade de agressão.

Somente o amor, ungido de abnegação, consegue infundir a real transformação interior de alguém e demonstrar a grandeza da paz a quem a perdeu.

E se da agressão pura e simples, ele partir para tomar nas suas mãos desvairadas a vida de um ente querido massacrando-o?

Ainda aí - redarguiu Jesus - o perdão assume um papel preponderante, porquanto mais importante se nos apresenta o desafio do amor, quanto mais grave e difícil é a situação que nos leva a perdoar.

Mestre! - propôs o companheiro com os olhos nublados - Saber que um vândalo retirou do nosso caminho, pela violência, o filho, a esposa ou a mãe e não revidar, não significa apoiar e legitimar o direito da força?

Simão - respondeu o Mestre, docemente - o Pai estabeleceu leis das quais ninguém consegue fugir. Não colocamos aqui a questão em termos de esquecimento à responsabilidade nem desrespeito aos códigos legais estabelecidos. Refiro-me ao revide, ao ódio, ao plano de cobrança, por parte daqueles que foram atingidos pela enfermidade agressiva do próximo.

Além deles não fugirem da consciência, que não os esquecerá no tribunal de si mesmos, cabe-nos deixar que os organismos especializados cumpram com suas atribuições.

Nós, porém, permaneceremos confiantes de que nada acontece que não seja pela vontade do Pai.

Assim, não provoquemos a ninguém, nem a ninguém firamos. Silenciemos as ofensas e dispensemos a misericórdia em toda parte e com todos aqueles com quem convivemos.

Mestre! E se nos matarem? - Propôs o Apóstolo sincero e com a voz sumida pela emoção.

Viveremos, Simão. Ninguém mata a vida. Prosseguiremos vivendo tanto quanto o criminoso também viverá. Nunca te esqueças de que a posição de vítima é sempre a melhor, a mais feliz.

Quem aos outros fere, a si mesmo se fere. Quem ao próximo infelicita, a si mesmo se destrói no campo da emoção, com a diferença de que aquele que, aparentemente, é o perdedor, se amar e perdoar, estará isento de quaisquer aflições e ficará inatingido, portanto, feliz.

*   *   *

Perdoar sempre. Lembremos disso. Perdoar sempre.

Redação do Momento Espírita, com base no cap.20,
do livro Pelos caminhos de Jesus, pelo Espírito
Amélia Rodrigues, psicografia de Divaldo Pereira
 Franco, ed. LEAL.
Em 25.2.2025.

Palavras para a Alma - Calma para Seguir - Áudio 285


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Café com Espiritismo - Prece a linguagem da alma - Saulo Monteiro - Áudio 529



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Radionovela O Outro - Áudio 02


 A morte inesperada do noivo da filha Marcela, leva o pai Ricardo a procurar a ajuda duvidosa de Lucas, sósia do falecido noivo. Como vai se desenrolar o relacionamento de jovens de mundos tão diferentes? 

O amor realmente supera tudo? Uma história leve e misteriosa sobre o relacionamento de um casal jovem que tem muito a aprender, compreendendo suas emoções e reações e aprendendo a compreender o próximo.

Radionovela: O Outro
Autor: Ênio Trento



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Audio Livro Evolução em Dois Mundos - Áudio 12


 Evolução em dois mundos divide-se em duas partes. A primeira relaciona as palavras do Cristo a conceitos como a existência do perispírito e corpo espiritual, fluido cósmico, hereditariedade, evolução e sexo, alimentação no plano espiritual e mecanismos da mente, entre outros. Já a segunda parte reúne perguntas e respostas sobre temas vinculados a matrimônio, divórcio, gestação e aborto. Aliando conceitos científicos e evangélicos, o Espírito André Luiz promove um estudo do processo evolutivo do ser e da alma nos dois planos de nossa existência — o mundo material e o mundo espiritual —, estabelecendo um desafio intelectual a todos que praticam ou desejam conhecer a Doutrina Espírita.









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Reflexões com Emmanuel - Lábios - Áudio 194

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Áudio Livro Paulo e Estêvão - Áudio 16


 O romance Paulo e Estêvão ainda é considerado uma obra prima da parceria entre o Espírito Emmanuel e o médium Francisco Cândido Xavier. São milhares de exemplares publicados pela FEB sobre o fariseu Paulo de Tarso, obstinado perseguidor de cristãos que se converteu ao trabalho em prol do Cristianismo e transformou sua vida em um exemplo de luta, fé e amor. Presença constante entre os mais vendidos, o livro mostra a relação entre Paulo e o apedrejamento de Estêvão — o primeiro mártir do Cristianismo.
Livro: Paulo e Estevão
Espírito: Emmanuel
Médium: Francisco Cândido Xavier









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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Momento Espírita - Todos Temos Jeito


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Todos Temos Jeito

A juíza Mindy Glazer e um réu de nome Arthur Booth tiveram um encontro inusitado em um tribunal há cerca de dez anos.

O vídeo, que ficou bastante conhecido nas redes sociais, mostra o momento em que o réu, condenado por assalto a dez anos de prisão, já em trajes penitenciários, recebe a condenação em frente à juíza.

Antes de sentenciá-lo ela pergunta: Você cursou o Ensino Médio na Nautilus?

Imediatamente Arthur desaba e começa a chorar.

Ambos haviam se reconhecido. Haviam sido colegas de escola.

Ele se desespera, caindo em si, percebendo onde sua vida o havia levado. Não podia acreditar.

A juíza, claramente sensibilizada, olha para todos ao redor e diz:

Ele era um garoto excelente. Era um dos melhores jovens no Ensino Médio. Eu costumava jogar futebol com ele e vejam o que aconteceu.

O homem estava transtornado. O remorso chegava com todo seu peso.

Ainda, na despedida, ela pôde lhe dizer:

Senhor Booth, espero que o senhor possa mudar a sua vida.

Para quem assiste ao vídeo, a história acaba ali, mostrando como duas pessoas podem tomar caminhos tão distintos.

No entanto, ela segue adiante e fica mais bonita.

Arthur não precisou cumprir os dez anos de reclusão. Foi liberado antes por bom comportamento.

No dia de sua saída da prisão, além da família para recebê-lo, teve uma grande surpresa. A juíza Mindy Glazer estava lá aguardando a sua saída e os dois se abraçaram.

Entre lágrimas e sorrisos ela lhe diz: Você vai mudar sua vida e vai fazer algo bom por alguém, prometa-me.

Arthur mudou de vida e sempre diz que a juíza foi uma grande inspiração para ele.

Ele se tornou gerente de uma empresa farmacêutica no Estado da Flórida e vive bem.

Arthur conta sua história para inspirar outros jovens para não se envolverem com drogas e com o mundo do crime.

*   *   *

Todos temos jeito.

Jamais nos deixemos abater por pensamentos derrotistas como: Esse aí não tem mais jeito. Fulano se perdeu e não tem mais salvação nesta vida.

Ainda nesta existência há como mudar os caminhos e retomar o rumo.

Talvez não consigamos consertar tudo, voltar a como as coisas eram antes dos grandes equívocos. Mas podemos mudar algumas rotas e tentar novos começos.

Mesmo depois de velhos, ainda temos jeito. Sempre podemos mudar, aprender algo novo, reinventar a vida.

Perdoar. Perdoarmo-nos. Pedir perdão a alguém e nos oferecermos para ajudar de alguma maneira.

Podemos ter quebrado algumas louças em pedacinhos e dizer: Não há mais como juntar, não sabemos nem onde estão os pedaços. E mesmo que conseguíssemos, elas nunca ficariam como antes.

Talvez não possamos consertar o quebrado, mas temos chance de aprender a arte da cerâmica e construir novas obras. Para as leis divinas isso também significa consertar, refazer caminhos, reajustar-se.

Nunca pensemos que é tarde demais. Não nos deixemos abater pelo pessimismo que teima em nos incutir pensamentos como: O mundo não tem jeito, a Humanidade não tem jeito.

Todos temos algum jeito. Agora ou depois. Todos podemos nos consertar.

Redação do Momento Espírita
Em 24.2.2025

Recorte de Palestras - Relato Francisco de Assis - Divaldo Franco



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Café com Espiritismo - Dívidas - Tarcio Rodrigues - Áudio 528



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Radionovela O Outro - Áudio 01


 A morte inesperada do noivo da filha Marcela, leva o pai Ricardo a procurar a ajuda duvidosa de Lucas, sósia do falecido noivo. Como vai se desenrolar o relacionamento de jovens de mundos tão diferentes? 

O amor realmente supera tudo? Uma história leve e misteriosa sobre o relacionamento de um casal jovem que tem muito a aprender, compreendendo suas emoções e reações e aprendendo a compreender o próximo.

Radionovela: O Outro
Autor: Ênio Trento



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Audio Livro Evolução em Dois Mundos - Áudio 11


 Evolução em dois mundos divide-se em duas partes. A primeira relaciona as palavras do Cristo a conceitos como a existência do perispírito e corpo espiritual, fluido cósmico, hereditariedade, evolução e sexo, alimentação no plano espiritual e mecanismos da mente, entre outros. Já a segunda parte reúne perguntas e respostas sobre temas vinculados a matrimônio, divórcio, gestação e aborto. Aliando conceitos científicos e evangélicos, o Espírito André Luiz promove um estudo do processo evolutivo do ser e da alma nos dois planos de nossa existência — o mundo material e o mundo espiritual —, estabelecendo um desafio intelectual a todos que praticam ou desejam conhecer a Doutrina Espírita.









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Reflexões com Emmanuel - Espera por Deus - Áudio 193

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Áudio Livro Paulo e Estêvão - Áudio 15


 O romance Paulo e Estêvão ainda é considerado uma obra prima da parceria entre o Espírito Emmanuel e o médium Francisco Cândido Xavier. São milhares de exemplares publicados pela FEB sobre o fariseu Paulo de Tarso, obstinado perseguidor de cristãos que se converteu ao trabalho em prol do Cristianismo e transformou sua vida em um exemplo de luta, fé e amor. Presença constante entre os mais vendidos, o livro mostra a relação entre Paulo e o apedrejamento de Estêvão — o primeiro mártir do Cristianismo.
Livro: Paulo e Estevão
Espírito: Emmanuel
Médium: Francisco Cândido Xavier









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domingo, 23 de fevereiro de 2025

Momento Espírita - Jesus, sempre Jesus!


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Jesus, sempre Jesus!

Ante o panorama de tantas guerras entre os homens; ante a explosão estarrecedora da violência e dos injustificáveis atentados à vida humana, supliquei ao Mestre Amado:

Senhor Jesus!

Nunca a Terra precisou tanto do Teu respaldo sagrado, de Tua mão misericordiosa, de Teus cuidados.

A Humanidade sofrida clama por piedade, à medida que a onda truculenta do mal invade as praias de nossas benditas esperanças.

O coração do homem de bem sangra, seus olhos derramam lágrimas amargas e a mente Te busca num pedido de socorro, de luz que venha clarear o caminho.

Senhor Jesus!

Os homens de bem se veem tão desarvorados, frente a tantas amarguras e atos revoltantes.

Maldade e ganância dos inconsequentes chega a extremos inconcebíveis.

São tantas as vulgaridades querendo ser eleitas como justas e aceitáveis.

Tão grande a hipocrisia dos mandatários terrenos.

Tão enganadoras as ilusões que os move nessa bancarrota sem limites...

Tanta avidez em subverter valores sedimentados.

Tantas mentiras querendo posar de verdades supremas.

Tanta dor, tanto sofrimento, tanta desilusão na alma dos que ainda titubeiam na busca da verdade.

Tanta aflição no coração das mães que temem pelos filhos que embalam.

Então silenciei, meditei, ponderei. E dei-me conta de que o Mestre a tudo isso previu. E deixou a rota segura para quem O buscasse.

Dirigi-me à biblioteca e busquei o roteiro bendito que Ele nos legou.

Uma vez mais mergulhei a mente na leitura do Evangelho de luz, encontrando ali o meio de acalmar essa agonia que nos invade nestes momentos de dores superlativas, na face da Terra.

Encontrei a primeira gota de consolo ao me deparar com o Seu convite:

Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo.

Em seguida constatei que as bem-aventuranças por Ele anunciadas renovam nossas esperanças, acalmando nossos corações, nos ajudando a resistir ao mal, e nos fazendo instrumentos de Sua vontade:

Bem-aventurados os que choram, pois que serão consolados. Bem-aventurados os famintos e sequiosos de justiça, pois que serão saciados.

Bem-aventurados os que sofrem perseguição pela justiça, pois que deles é o reino dos céus.

E nos elucida ainda mais, ao nos convidar a mantermos puros os nossos corações, a sermos brandos e pacíficos, nos conclamando à misericórdia para com todos.

Esclarece-nos que devemos perdoar para sermos perdoados.

Mais, a perdoar setenta vezes sete vezes cada ofensa recebida, e que esse perdão precisa ser um ato do coração.

Também que perdoar aos inimigos é obter perdão para si próprio, pois quem de nós dele não necessita?

Ensina-nos a sermos indulgentes porque a indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta, irrita.

E finalmente, salienta a necessidade de amarmos ao próximo como a nós mesmos, estabelecendo que esse é o mandamento maior.

*   *   *

Sublime irmão e amigo, Te louvamos e Te damos graças pela paciência que nos dedicas nesta romagem que empreendemos pelas portas estreitas da autoconstrução.

Nossa gratidão, Senhor Jesus!

Redação do Momento Espírita, com transcrição  de frases do
  Evangelho de Mateus,  cap. 5, versículos 4, 6 e 10 e cap. 11,
  versículos 28 e 30.
Em 24.2.2018.

sábado, 22 de fevereiro de 2025

Momento Espírita - As Dores do Viver


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As Dores do Viver

Quem passou pela vida em branca nuvem.

E em plácido repouso adormeceu,

Quem não sentiu o frio da desgraça,

Quem passou pela vida e não sofreu,

Foi espectro de homem, e não homem,

Só passou pela vida, não viveu.

*

O poeta expressou em poucos versos a grande verdade:  a vida não é indolor.

Podemos olhar para quem tenha muito dinheiro, fama, sucesso e pensar que tudo lhe sorri.

No entanto, desconhecemos seus problemas íntimos, perdas que tenha sofrido, as lutas para alcançar o patamar em que se encontra e ali se manter.

As horas de ensaio, a superação de dores físicas ou morais para não cancelar o próximo show.

Sorrisos no palco, dança, canções. Mas, quando todos se vão, quando acaba a apresentação, quando cessam os aplausos, o que resta?

Recordamos de um orador que, certa feita, nos disse que depois da ovação na oratória, dos tantos autógrafos nos seus livros, quando ele voltava para sua casa, fechada a porta, estava sozinho.

Ele não tinha ninguém. Ninguém com quem compartilhar o café, o lanche, as impressões de tudo que sentira e vivera naquelas horas.

Não tinha quem lhe pudesse preparar um chá, pôr a mesa, dirigir-lhe uma palavra.

Por vezes, nós nos dizemos cansados da família. São tantas tarefas, problemas e ruídos quando desejaríamos ter um pouco de sossego.

Contudo, alguém enfrenta a quietude de um apartamento a sós. Seus amores se foram. E somente a sombra do silêncio lhe recebe os lamentos da alma, e enxerga as lágrimas que verte.

Viver é um desafio constante: lidar com o inesperado desagradável, o sonho desfeito ou nunca concretizado.

Algumas dores são tão profundas que, como disse alguém, nem as quatrocentas mil palavras da língua portuguesa conseguem expressar.

Mas, afinal, para que serve a dor?

Escreveu um filósofo poeta: para polir a pedra, esculpir o mármore, fundir o vidro, martelar o ferro.

Serve para edificar o templo magnífico, onde se combinam todas as artes para exprimirem o divino.

A dor é um meio de que usa o poder infinito para nos chamar a si e, ao mesmo tempo, tornar-nos mais rapidamente acessíveis à felicidade espiritual, única duradoura.

É o processo pelo qual passa o bloco grosseiro que, para mostrar a perfeição da estátua que oculta em seu interior, sofre os golpes duros do cinzel do escultor ou o vagaroso e persistente trabalho do buril.

Um amigo nos confidenciou que observara que, quando estava passando por sérios problemas, sofrendo duras provações, produzia textos mais belos e profundos.

O homem precisa do sofrimento como o fruto da vinha precisa do lagar para que se possa extrair o suco precioso.

Para que triunfe o espírito, rebentando em sublimidade, para que o poeta ache os acentos imortais, o músico os suaves acordes, o coração precisa do aguilhão do luto e das lágrimas, da ingratidão, das traições da amizade, das angústias.

A dor é uma bênção, diz um benfeitor espiritual, que Deus envia aos Seus eleitos.

Então, não a procuremos, mas, quando ela se apresentar, tiremos dela todo o proveito que pode nos oferecer ao Espírito e ao coração.

Redação do Momento Espírita, com transcrição dos versos do poema
Ilusões da vida, de Francisco Otaviano e com base na parte 3,
cap. XXVI e XXVII do livro O problema do ser, do destino e da dor,
de Léon Denis, ed. FEB.
Em 22.2.2025

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Momento Espírita - Ainda Cuido das Tuas Flores


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Ainda Cuido das Tuas Flores

Ainda cuido, sim, das tuas flores.

Ainda visito a casa de vidro, com o horto lá erguido.

Não tenho teu jeito.

Os dedos finos, os dedos verdes, eram apenas teus.

Assim, nada está como antes.

Os antúrios, sempre corados, empalideceram.

As begônias sentem falta das conversas da tarde.

As gérberas andam distraídas, sempre olhando longe,

para onde tu não estás.

E a orquídea negra, bem, a orquídea negra não floresce mais...

Há duas semanas mudou de canteiro. Acho que foi florir mais perto de ti.

Ainda cuido, sim, das tuas flores.

Do que restou, delas e de mim.

Do que restou do tempo entre nós dois.

Da rega e da poda, da tulipa e do jasmim.

O filho doutor, carinhoso, receitou: banho de mar e de jardim!

No entanto, havemos de convir:

Saudade não tem cura.

Saudade não tem fim.

*   *   *

Depois que partiram do círculo carnal, aqueles a quem amas, tens a impressão de que a vida perdeu a sua finalidade.

As horas ficam vazias, enquanto a angústia que te dilacera e uma surda desesperação que te suga as energias se fazem a constante dos teus momentos de demorada agonia.

Temes não suportar tão cruel sentimento.

Conseguirás, porém, superá-lo.

Muito justas tuas saudades e sofrimentos. Não, porém, a ponto de levar-te ao desequilíbrio, à morte da esperança, à revolta.

Os seres a quem amas e que morreram, não se consumiram na voragem do aniquilamento. Eles sobreviveram.

A vida seria um engano, se fosse destruída pelo sopro da morte que passa.

A vida se manifesta, se desenvolve em infinitos matizes e incontáveis expressões.

A forma se modifica e se estrutura, se agrega e se decompõe, passando de uma para outra expressão vibratória, sem que a energia que a vitaliza dependa das circunstâncias transitórias em que se exterioriza.

Não estão portanto, mortos, no sentido de destruídos, os que transitaram ao teu lado e se transferiram de domicílio.

Prosseguem vivendo aqueles a quem amas.

Aguarda um pouco, enquanto orando, a prece te luarize a alma e os envolvas no rumo por onde seguem.

Esforça-te por encontrar a resignação.

O amor vence, quando verdadeiro, qualquer distância e é ponte entre abismos, encurtando caminhos.

Da mesma forma que anseias por tornar a senti-los, a falar-lhes, a ouvi-los, eles também o desejam.

Necessitam, porém, evoluir, quanto tu próprio.

Libertando-os, eles prosseguirão contigo, preparar-te-ão o reencontro, aguardar-te-ão...

*   *   *

Cada Espírito é um plano minucioso de evolução do Pai Maior. Cada um de nós é uma individualidade.

Haverá momentos em que estaremos mais ou menos próximos daqueles que amamos, como já acontece na própria existência carnal.

Os filhos crescem, vão morar fora de casa; viajam para cursos no Exterior. Irmãos queridos, pelas necessidades do trabalho, mudam-se para outras cidades.

Não os temos mais ao alcance do abraço diário, mas não é por isso que deixaram de existir e também que o amor deixou de resplandecer.

Assim, assimilemos esta verdade gradualmente: quando falarmos de morte, não pensemos em termos de adeus, mas sim de até logo.

Redação do Momento Espírita, com base no poema Glashaus,
 do livro Há verso em tudo, ed. Immortality Books; e no cap. 56,
 do livro Sementes de vida eterna, por Espíritos Diversos,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 21.2.2025

Café com Espiritismo - Reergue-te - Melissa dos Santos - Áudio 527



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Audio Livro Evolução em Dois Mundos - Áudio 10


 Evolução em dois mundos divide-se em duas partes. A primeira relaciona as palavras do Cristo a conceitos como a existência do perispírito e corpo espiritual, fluido cósmico, hereditariedade, evolução e sexo, alimentação no plano espiritual e mecanismos da mente, entre outros. Já a segunda parte reúne perguntas e respostas sobre temas vinculados a matrimônio, divórcio, gestação e aborto. Aliando conceitos científicos e evangélicos, o Espírito André Luiz promove um estudo do processo evolutivo do ser e da alma nos dois planos de nossa existência — o mundo material e o mundo espiritual —, estabelecendo um desafio intelectual a todos que praticam ou desejam conhecer a Doutrina Espírita.









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Reflexões com Emmanuel - Ante o Sol Eterno - Áudio 192

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Áudio Livro Paulo e Estêvão - Áudio 14


 O romance Paulo e Estêvão ainda é considerado uma obra prima da parceria entre o Espírito Emmanuel e o médium Francisco Cândido Xavier. São milhares de exemplares publicados pela FEB sobre o fariseu Paulo de Tarso, obstinado perseguidor de cristãos que se converteu ao trabalho em prol do Cristianismo e transformou sua vida em um exemplo de luta, fé e amor. Presença constante entre os mais vendidos, o livro mostra a relação entre Paulo e o apedrejamento de Estêvão — o primeiro mártir do Cristianismo.
Livro: Paulo e Estevão
Espírito: Emmanuel
Médium: Francisco Cândido Xavier









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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Momento Espírita - Onde está o céu?


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Onde está o céu?

O pai voltou do funeral.

Por trás da porta, seu filho de sete anos, olhos arregalados, amuleto dourado pendurado no pescoço, mergulhado em pensamentos difíceis demais para sua idade.

O pai pegou-o nos braços e o menino perguntou: "Onde está a mamãe?"

"No céu", respondeu o pai, apontando para o azul imenso.

O menino ergueu os olhos e se quedou a contemplar o céu infinito. Sua mente confusa lançou um brado na noite: "Onde está o céu?"

Não ouviu resposta. E as estrelas pareciam lágrimas ardentes daquela escuridão taciturna.

*   *   *

O relato sensível do Nobel de Literatura de 1913, Rabindranath Tagore, nos convida a importantes reflexões.

Ao nos depararmos com o fenômeno da morte em nosso mundo, inevitável também tenhamos que aprender a lidar com a ideia de perda, de falta, de ausência.

Como consolar um pequeno que acabou de enfrentar a desencarnação de um pai, de uma mãe? Que explicações são suficientes? O que poderia acalentar tão ingênuo coração?

Curioso é que alguns de nós, mesmo depois de adultos, sofremos tanto quanto crianças, nessas mesmas circunstâncias.

Dizer adeus para um pai, para uma mãe, aqueles que foram nossos primeiros laços no mundo, parece algo grande demais para lidar.

Se há amor, haverá lágrimas.

Não tenhamos receio de sofrer. Sofrer nos faz grandes, sofrer faz parte da construção do amor maior em nós.

Não tenhamos vergonha da própria dor, não guardemos o choro no escondido da alma, pois lá ele vira vulcão adormecido que uma hora entra em erupção.

Sentimentos bons precisam ser vividos em exuberância. Se a saudade quer chorar, quer se manifestar com lembranças felizes, com gratidão, deixemos que ela verta abundante.

No entanto, fiquemos atentos, pois nossos sentimentos ainda são, por vezes, imaturos, egoístas e presos a armadilhas perigosas.

Fiquemos atentos ao desespero, quando a dor ultrapassar os limites da saudade e virar desesperança.

Esse é o momento de dizermos a nós mesmos: já é o suficiente.

Esse é o momento de pensarmos sobre outro fator que envolve o fenômeno da morte: ela é uma passagem, não um fim.

Nossos amores continuam existindo da mesma forma que existiam antes. Ninguém se acaba.

A morte é o final de uma etapa, quando deixamos aqui a veste corporal, utilizada durante um tempo e retornamos à pátria universal.

E aqui não se trata de força de expressão. Não se trata do céu dos antigos, que ninguém sabia onde estava.

Aprendemos dos benfeitores espirituais que no instante da morte a alma retorna ao mundo dos Espíritos de onde havia se afastado momentaneamente.

Pensemos: onde é nosso verdadeiro lar, do qual nos afastamos temporariamente e ao qual temos que voltar?

Como isso muda nossa perspectiva sobre as coisas.

Por fim, o mais belo de tudo: se continuamos existindo, se uns retornamos à pátria espiritual antes do que outros, é mais do que natural que também venha a ocorrer em seu devido tempo o reencontro.

Se há amor, haverá sempre reencontro.

 Redação do Momento Espírita, com base em trecho da parte 2,
cap. XXI, do livro O fugitivo, de Rabindranath Tagore, ed.
 Macmillan Company e na parte II, cap. III, questão 149 de
 O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. FEB.
Em 20.2.2025

Fim do Blog

  E aqui encerramos nossas postagens no blog Espiritismo Consolador. Mas continuaremos compartilhando os áudios no Spotify. Ouça a lá... htt...