domingo, 31 de março de 2024

Momento Espírita - Quando Se Vê...



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Quando Se Vê...

O poema de nome Seiscentos e sessenta e seis, de Mário Quintana diz assim:

A vida é uns deveres que trouxemos para fazer em casa.

Quando se vê, já são seis horas: há tempo...

Quando se vê, já é sexta-feira...

Quando se vê, passaram sessenta anos!

Agora, é tarde demais para ser reprovado...

E se me dessem “um dia”, uma outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.

Seguia sempre em frente... E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...

*   *   *

Ao se findar um ano, prestes a iniciar um novo, é quando se ouvem frases comuns: Como passou rápido!; ou Nossa, nem vi o ano passar...; ou ainda: Lá se foi mais um ano...

Muitas destas frases revelam uma espécie de falta de controle sobre o tempo em nossas vidas.

Muitas são pronunciadas com pesar, como se o ano tivesse passado por nós, sem percebermos, sem fazer nada significativo neste período de vida.

A vida está tão corrida! – Dizem outros, revelando que o tempo passou por eles, ao invés deles terem passado pelo tempo.

E quando se vê, passaram sessenta anos! – Diz o poeta.

*   *   *

Será que estamos passando pela vida, ou é a vida que está passando por nós, sem percebermos, sem interagirmos, sem deixarmos nossa marca?

Será que às vezes não estamos fazendo coisas demais, sem eleger quais realmente são as importantes para nosso Espírito?

Será que durante o ano conseguimos identificar cada uma das estações, e vivê-las de forma intensa?

Não viramos escravos do relógio, do excesso de trabalho, do excesso de preocupação, e de mais disso e daquilo?

É de se pensar... É de parar para pensar um pouco nestas questões.

Ao final de mais um dos ciclos da vida, faz-se fundamental uma pausa, avaliar, planejar, e principalmente, curtir o momento.

Os ciclos são necessários para isso. Se não parássemos nunca, em breve a vida, a saúde, a cabeça, como se diz, parava por nós.

Não somos máquinas, embora alguns costumes do mundo moderno pareçam querer nos tratar assim.

Não somos marionetes nas mãos do tempo, nas mãos da profissão, nas mãos do consumismo avassalador.

Somos Espíritos que estamos aqui, neste planeta, para nos desenvolvermos, para conquistarmos perfeição moral e intelectual, para aprendermos a amar.

Somos viajores de muitas vidas, de muitas oportunidades, mas também de chances únicas, de momentos únicos, que devem ser vividos com a intensidade da luz das estrelas novas.

Somos a razão de tudo, e por isso mesmo precisamos exigir mais respeito de nós mesmos.

Precisamos exigir do corpo um pouco mais de alma, e de tudo um pouco mais de calma, lembrando outra bela poesia.

A vida não para, certamente. Por isso somos nós que temos que parar um pouco.

Recomeçar é sempre preciso. Faz-nos falta o novo. E nada melhor do que um novo eu para recomeçar com todas as forças.

É tempo de recomeçar...

 Redação do Momento Espírita, com base em poema do livro
Esconderijos do tempo, de Mário Quintana, ed. Globo.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 7, ed. FEP.
Em 3.2.2017.

Pílulas Inspiradoras - A Páscoa é nossas Vidas...

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Radionovela: A Odisseia das Irmãs Fox - Capítulo 05


 As Irmãs Fox foram três mulheres que, nos Estados Unidos da América tiveram um importante papel na gênese do Moderno Espiritualismo Ocidental. 

As irmãs eram Katherine "Kate" Fox (1837–1892), Leah Fox (1814–1890) e Margaret "Maggie" Fox (1833–1893). 

Radionovela em 10 capítulos

Radionovela: A Odisseia das Irmãs Fox

Autor: Antônio Camargo







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Radionovela Memórias de um Suicida - Capítulo 25


Com orientação do Espírito Léon Denis, o autor espiritual Camilo Castelo Branco, sob o pseudônimo Camilo Cândido Botelho, descreve à médium Yvonne A. Pereira sua dolorosa experiência após a desencarnação pelo suicídio. Com valiosos ensinamentos, o livro mostra a grandeza da Misericórdia Divina para com os suicidas arrependidos, trazendo-lhes a oportunidade de conhecer o Universo e a vida em sua integral dimensão.

Livro: Memórias de um suicida
Autor: Yvonne do Amaral Pereira
Autor Espiritual: Camilo Cândido Botelho
Editora: FEB

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Café com Espiritismo - Missão dos Discípulos - Lusiane Bahia


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sábado, 30 de março de 2024

Momento Espírita - Viver é Persistir



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Viver é Persistir

Gostamos de ler editoriais.

São eles que apresentam o posicionamento de um veículo de comunicação sobre determinado tema.

Um texto comum em jornais, revistas e sites de notícias. É nele que se encontram o ponto de vista, os argumentos que o sustentem, baseados em fatos, dados, opiniões de especialistas ou outras fontes.

Talvez por isso um editorial nos chamou tanto a atenção. Com assinatura da editora-chefe, trazia o título Para ver a vida.

A leitura nos cativou narrando o fato de uma senhora de cabelos de cor lilás e vestido estampado de flores miúdas desejando sair para o seu compromisso e não encontrando as chaves da casa.

Onde as teria colocado? Sobre a mesa da cozinha, sobre algum armário? Onde as teria deixado?

A memória não lhe dava nenhuma dica. E seus olhos de noventa anos não colaboravam muito, principalmente depois de um descolamento de retina, que lhe foi roubando a visão aos poucos.

Aquela avó já havia perdido muitas coisas em sua vida. Quando lemos essa frase, em especial, ficamos a imaginar o quanto perdera em vigor físico, em agilidade. Pensamos nos tantos amigos que haviam partido antes dela...

Afinal, quem se demora mais por aqui vai somando maior número de despedidas do que de chegadas.

São amores que se vão, colegas da faculdade, professores primorosos, o primeiro namorado, com quem nem chegou a se casar, ficando uma carinhosa amizade, lembrando as doçuras da adolescência.

Mas, a senhorinha não se deu por vencida, naquele dia. O tempo corria, ela estava atrasada, não podia perder mais tempo em buscas e mais buscas.

Então, teve uma ideia ousada. Chamou a vizinha, não muito mais jovem que ela mesma, armou uma escada, subiu os degraus e pulou o muro que dividia as duas casas.

Saiu pelo portão da amiga.

Algo inimaginável para aquele corpo frágil pelo tempo.

Enquanto prosseguia na leitura, que descrevia as tantas prendas daquela avó que não estudara muito, mas mantivera a curiosidade acesa ao longo da vida, lembramos de uma amiga.

Há pouco tempo, encontramos o filho dela e, quando lhe perguntamos como estava a mãe, entre sorrisos, comentou: Está ótima em seus oitenta e quatro anos.

Totalmente independente, se mantém ativa. Voluntária em instituição benemérita, criou mais uma atividade, envolvendo mães carentes, recentemente.

Alguém pensaria em criar algo novo numa instituição, com uma idade dessas? E lá está ela, feliz, cheia de planos e colocando em prática todos os possíveis.

Quando os filhos a desejam visitar, precisam telefonar com antecedência, porque difícil será encontrá-la em casa.

Com seu carro, vai às compras, ao shopping, marca um chá com as amigas, está no grupo de estudos da doutrina que ama, na atividade de voluntariado ou em cordial visita a alguém enfermo.

Lembrando as peripécias de dinamismo dessa amiga, fomos chegando ao final do editorial que frisa a grande lição: Viver. Persistir.

Porque afinal a vida é o que a gente se permite nesse espaço-tempo em que os nossos olhos permanecem abertos. E vivos.

Que a gente possa ver e, mais do que isso, desfrutar do existir.

Redação do Momento Espírita, com base em
 Carta ao Leitor, de Débora Zanelato, da
 Revista Vida Simples, ano 20, edição 250.
Em 30.3.2024.

Pílulas Inspiradoras - A Malhação do Judas! Um dos maiores "erros" da história cristã!!!

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Radionovela: A Odisseia das Irmãs Fox - Capítulo 04


 As Irmãs Fox foram três mulheres que, nos Estados Unidos da América tiveram um importante papel na gênese do Moderno Espiritualismo Ocidental. 

As irmãs eram Katherine "Kate" Fox (1837–1892), Leah Fox (1814–1890) e Margaret "Maggie" Fox (1833–1893). 

Radionovela em 10 capítulos

Radionovela: A Odisseia das Irmãs Fox

Autor: Antônio Camargo







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Radionovela Memórias de um Suicida - Capítulo 24


Com orientação do Espírito Léon Denis, o autor espiritual Camilo Castelo Branco, sob o pseudônimo Camilo Cândido Botelho, descreve à médium Yvonne A. Pereira sua dolorosa experiência após a desencarnação pelo suicídio. Com valiosos ensinamentos, o livro mostra a grandeza da Misericórdia Divina para com os suicidas arrependidos, trazendo-lhes a oportunidade de conhecer o Universo e a vida em sua integral dimensão.

Livro: Memórias de um suicida
Autor: Yvonne do Amaral Pereira
Autor Espiritual: Camilo Cândido Botelho
Editora: FEB

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Café com Espiritismo - Aviso do Tempo - Gustavo Silveira


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sexta-feira, 29 de março de 2024

Momento Espírita - Envelhecimento Jovial



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Envelhecimento Jovial

O orador visitava a França, como o fazia há mais de trinta anos, em jornada doutrinária.

Naquela oportunidade, encontrava-se em Lyon porque fora convidado por um professor de Antropologia a proferir uma conferência, na Universidade da Terceira Idade.

A temática proposta foi a reencarnação à luz da Antropologia.

Com sua tradutora francesa, uma brasileira que residia em Paris, há mais de três décadas, ele compareceu.

Ao chegar ao auditório, contemplou o público que o aguardava e, nos seus sessenta e dois anos de idade, concluiu que ele era um dos mais jovens.

Exceção, é claro, de sua tradutora, ainda mais jovem.

Ao concluir a conferência, ficou à disposição para responder a inúmeras perguntas.

Finalmente, quando encerrou, um grupo de pessoas veio ao seu encontro.

Dentre elas, uma senhora sorridente, tipicamente francesa, que o cumprimentou, dizendo ter apreciado muito a sua fala.

No diálogo, sempre com auxílio da tradutora, a senhora disse ter oitenta e um anos.

O orador deduziu que ela deveria ter uns cinco anos a mais.

Ela, muito jovial, começou a falar das suas conquistas. Afirmou que cursara quatro anos de Antropologia. Faltavam-lhe ainda três anos.

Pelos cálculos do orador, ela deveria concluir o curso em torno dos seus oitenta e nove anos.

Por isso, arriscou a pergunta: E a senhora pretende exercer depois de se formar?

Ela pareceu quase ofendida com a questão:  Mas é claro! Eu não iria estudar sete anos para depois não exercer a profissão.

Percebendo-lhe o entusiasmo, ele ainda continuou: Vamos imaginar uma coisa absurda que, certamente, não vai acontecer. Mas, na lei das probabilidades, vamos imaginar a possibilidade de a senhora morrer antes.

Ela o olhou, sempre jovial, e disse:  Se eu morrer antes, na próxima encarnação eu já virei antropóloga.

Ela havia entendido mais ou menos a proposta da reencarnação. Proposta de que tudo que se aprende nos constitui conquista e poderemos, em próxima jornada reencarnatória, ter aflorados conteúdos aprendidos.

De toda forma, o orador olhou para aquela mulher lúcida, vibrante, pensando em sua nova profissão, aquela mente notável, e pensou como é importante a pessoa não se abater porque os anos se somam em sua existência.

*   *   *

Quantos nos permitimos estagnar, parar no tempo, com o avançar dos anos.

Dizemos que a memória não ajuda, que já não somos jovens.

No entanto, a leitura e o estudo são atividades que promovem o estímulo cerebral, o que é essencial para o envelhecimento saudável.

O cérebro é um órgão plástico, que pode se adaptar e se modificar ao longo da vida.

A leitura e o estudo estimulam a formação de novas conexões neurais, o que melhora o funcionamento cerebral e ajuda a prevenir o declínio cognitivo.

Isso significa melhoria da memória, da concentração, do vocabulário, da criatividade. E proteção contra doenças neurodegenerativas, como demência e Alzheimer.

Por isso, estabeleçamos metas de leitura e de estudo, atividades prazerosas que podem fazer a diferença na qualidade de vida no envelhecimento.

Redação do Momento Espírita
Em 29.3.2024

Pílulas Inspiradoras - O que Jesus quer te dizer, hoje...

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Recortes de Palestras - Entender a Misericórdia Divina e a Crucificação de Jesus - Haroldo Dutra Dias


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Radionovela: A Odisseia das Irmãs Fox - Capítulo 03


 As Irmãs Fox foram três mulheres que, nos Estados Unidos da América tiveram um importante papel na gênese do Moderno Espiritualismo Ocidental. 

As irmãs eram Katherine "Kate" Fox (1837–1892), Leah Fox (1814–1890) e Margaret "Maggie" Fox (1833–1893). 

Radionovela em 10 capítulos

Radionovela: A Odisseia das Irmãs Fox

Autor: Antônio Camargo







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Radionovela Memórias de um Suicida - Capítulo 23


Com orientação do Espírito Léon Denis, o autor espiritual Camilo Castelo Branco, sob o pseudônimo Camilo Cândido Botelho, descreve à médium Yvonne A. Pereira sua dolorosa experiência após a desencarnação pelo suicídio. Com valiosos ensinamentos, o livro mostra a grandeza da Misericórdia Divina para com os suicidas arrependidos, trazendo-lhes a oportunidade de conhecer o Universo e a vida em sua integral dimensão.

Livro: Memórias de um suicida
Autor: Yvonne do Amaral Pereira
Autor Espiritual: Camilo Cândido Botelho
Editora: FEB

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Leitura do Livro Agora é o Tempo - Os Que Esperam - Capítulo 19


Como aproveitar o tempo e obter esclarecimentos rápidos para os dias apressados que correm? Nestas mensagens, Emmanuel resume o fundamental para a jornada rumo à felicidade e à realização superior. 

Mostrando-nos que mesmo as menores parcelas de tempo são dádivas maiores do que podemos supor, oferta-nos pílulas de luz, com nutrição espiritual para uma existência inteira. Evolução, afinal, não é obra de amanhã, nem de depois – Agora é o tempo.

Livro: Agora é o Tempo
Autor: Emmanuel
Psicografia: Chico Xavier






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quinta-feira, 28 de março de 2024

Momento Espírita - Partidas Prematuras



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Partidas Prematuras

Ante o pequeno caixão guardando o corpo do filho criança, a dor dos pais, muitas vezes, alcança o desespero.

Por que, tão pequeno, se foi? Nem teve tempo de sentir o sabor da vida, descobrir o perfume da infância, com seus folguedos e alegrias.

Outros, que velam o corpo do rapaz jovem, cheio de viço e de planos, bradam sem entender: Por que, agora? Mal adentrara a faculdade. Faltavam poucos dias para se casar.

Por que vidas tão preciosas são cortadas quando mal desabrocham ou apenas começam a dar frutos, enquanto outros permanecem na Terra por anos infindáveis?

Tantas pessoas sem rumo, tantas que nem sabem o que fazer da vida, tantas que se dizem cansadas de infortúnios e sofrimentos.

Por que Deus não as leva em vez daqueles que são promessa de beleza e utilidade?

Por que se vão criaturas que somente semeiam o bem, a ventura, que produzem para a sociedade enquanto permanecem tantos que são um peso para a família, para a comunidade?

Dizemos que Deus é a sabedoria, a misericórdia, a justiça infinita. Como pode errar assim?

Quando partem pessoas boas, é bastante comum alguns afirmarmos: Deus gosta dos bons por isso os chama primeiro.

Estranho pensamento. Os bons não deveriam permanecer na Terra para a modificarem, para com seu exemplo alterarem fatos tão ruins que acontecem, todos os dias?

Precisamos pensar um tanto mais a respeito. Guardemos a certeza de que Deus nunca erra.

Os que partem antes é porque cumpriram a missão para a qual vieram.

Crianças em tenra idade ou jovens, no vigor da mocidade, que se vão, quase sempre, são Espíritos que vieram para a Terra para completar um período que tenham abreviado, em existência anterior.

Dizemos quase sempre, porque alguns nascem com tarefas determinadas: unir seus pais, promover mudanças em seus familiares.

Alguns vêm parecendo anjos tutelares, estimulando os que os cercam à criação de algo útil para a sociedade. Ou trazem a missão de apresentar ao mundo a grandeza do amor, da beleza.

A partir do momento em que concretizam as suas missões, estão habilitados a retornar ao mundo espiritual.

Tudo isso podemos achar que é utopia. Ou podemos nos aprofundar no raciocínio, e concordar que a justiça divina nunca erra.

E então, aceitarmos que razões fortes determinaram a passagem desses seres que tanto amamos, num prazo bem menor do que estimávamos.

Ficamos com a tristeza das suas ausências físicas. Também com suaves lembranças.

Os meses de gestação, os primeiros movimentos, a expectativa do nascimento.

Ou os primeiros anos da infância, os primeiros passos, os primeiros balbucios, tudo registrado no mais íntimo da alma saudosa.

Os abraços, o adentrar de forma barulhenta, as passadas fortes, o anúncio da vitória no vestibular ou do estágio tão cobiçado.

Tanto a lembrar... Coisas boas, para honrá-los, para lhes enviar as flores delicadas da nossa emoção, do nosso carinho para lhes perfumar a nova jornada, na Espiritualidade, onde nos reencontraremos.

Lágrimas, sim. Desespero, jamais. Prossigamos a amá-los, na ternura das recordações mais carinhosas e doces.

Redação do Momento Espírita
Em 28.3.2024.

Pílulas Inspiradoras - Como trazer mais leveza para sua vida

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Ao Encontro de Jesus - A Páscoa na Visão Espírita - Rafael Siqueira


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Radionovela: A Odisseia das Irmãs Fox - Capítulo 02


 As Irmãs Fox foram três mulheres que, nos Estados Unidos da América tiveram um importante papel na gênese do Moderno Espiritualismo Ocidental. 

As irmãs eram Katherine "Kate" Fox (1837–1892), Leah Fox (1814–1890) e Margaret "Maggie" Fox (1833–1893). 

Radionovela em 10 capítulos

Radionovela: A Odisseia das Irmãs Fox

Autor: Antônio Camargo







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Radionovela Memórias de um Suicida - Capítulo 22


Com orientação do Espírito Léon Denis, o autor espiritual Camilo Castelo Branco, sob o pseudônimo Camilo Cândido Botelho, descreve à médium Yvonne A. Pereira sua dolorosa experiência após a desencarnação pelo suicídio. Com valiosos ensinamentos, o livro mostra a grandeza da Misericórdia Divina para com os suicidas arrependidos, trazendo-lhes a oportunidade de conhecer o Universo e a vida em sua integral dimensão.

Livro: Memórias de um suicida
Autor: Yvonne do Amaral Pereira
Autor Espiritual: Camilo Cândido Botelho
Editora: FEB

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Leitura do Livro Agora é o Tempo - Retratos - Capítulo 18


Como aproveitar o tempo e obter esclarecimentos rápidos para os dias apressados que correm? Nestas mensagens, Emmanuel resume o fundamental para a jornada rumo à felicidade e à realização superior. 

Mostrando-nos que mesmo as menores parcelas de tempo são dádivas maiores do que podemos supor, oferta-nos pílulas de luz, com nutrição espiritual para uma existência inteira. Evolução, afinal, não é obra de amanhã, nem de depois – Agora é o tempo.

Livro: Agora é o Tempo
Autor: Emmanuel
Psicografia: Chico Xavier






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quarta-feira, 27 de março de 2024

Momento Espírita - Tudo que não era Ele



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Tudo que não era Ele

Tudo que não era Ele, era deserto.

Era terreno seco, terreno hostil.

Tudo que não era Ele, era incerto.

Era apenas espera à margem de rio.

 

Água de poço... não matava sede.

Não havia peixe... onde caía a rede.

Tudo que não era Ele, era deserto.

 

Terra sem sal, mundo sem luz.

Um grande areal, onde não se produz.

Tudo que não era Ele, era deserto.

Era terreno seco, terreno hostil.

E as almas sem viço, e as almas sem verso,

Eram sonhos de água em vasos vazios.

 

*   *   *

 

Jesus não veio somente para dividir o calendário de uma grande parte do mundo. Não é isso que o faz grande.

Calendários são convenções e poderiam ser apenas imposições dessa ou daquela cultura dominante em determinada época.

O antes e depois dEle não diz respeito ao tempo ou a algo estabelecido pelos padrões do mundo terreno. É muito maior que isso.

Quando começamos a pesquisar a existência desse Espírito, nos surpreendemos com relatos que mostram Jesus participando da formação do planeta Terra.

As informações espirituais O chamam de divino escultor e narram, com beleza indefinível, os primeiros instantes cósmicos do planeta:

Ele operou a escultura geológica do orbe terreno, talhando a escola abençoada e grandiosa, na qual o Seu coração haveria de expandir-se em amor, claridade e justiça.

Com os Seus exércitos de trabalhadores devotados, estabeleceu os regulamentos dos fenômenos físicos da Terra, organizando-lhes o equilíbrio futuro na base dos corpos simples de matéria, a partir de uma unidade substancial, existente por toda a parte no Universo.

Sob as vistas de Deus, organizou o cenário da vida, criando o que fosse indispensável para a existência dos seres que a viriam habitar.

São narrações de fatos ocorridos há bilhões de anos. E Jesus já era esse Espírito perfeito a quem foi confiado, por Deus, o cuidado de um planeta, para que o preparasse para os povos que nele realizariam suas jornadas, umas após outras.

Foi esse mesmo Espírito que, depois de toda essa preparação, programou a Sua própria vinda a este mundo, permanecendo aqui pouco mais de trinta anos.

Foi esse mesmo Espírito de luz, que conhecia os mistérios do Universo e suas leis que, humilde, nasceu entre nós, obedecendo todas as regras da Terra.

Foi concebido por mãe e pai, teve infância, adolescência e vida adulta, em corpo material.

Conviveu conosco, compartilhou Sua sabedoria com os que estávamos na Terra naqueles dias, desde os mais simples aos mais sábios.

Fez questão de exaltar a simplicidade e pureza de coração.

Realmente, tudo que não era Ele ainda era deserto, naquela época, pois Ele veio trazer a água viva, a água verdadeira que mata a sede da alma.

Sua mensagem permanece. Ele também, pois continua conosco, prossegue acompanhando a evolução do planeta e coordenando seus destinos.

Muitos ainda somos sonhos de água em vasos vazios. O poço está aqui, ao nosso lado, sempre esteve.

Se desejarmos, podemos saciar para sempre nossa sede de verdade, justiça e amor.

 

Redação do Momento Espírita, com base em poema de
 Andrey Cechelero intitulado Tudo que não era Ele e no
 cap. 1, do livro A caminho da luz, pelo Espírito Emmanuel,
psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB.
Em 27.3.2024.

Pílulas Inspiradoras - Como Compreender os Sinais de Deus

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Recortes de Palestras - Visão Espírita da Páscoa - Jorge Elarrat


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Radionovela: A Odisseia das Irmãs Fox - Capítulo 01


 As Irmãs Fox foram três mulheres que, nos Estados Unidos da América tiveram um importante papel na gênese do Moderno Espiritualismo Ocidental. 

As irmãs eram Katherine "Kate" Fox (1837–1892), Leah Fox (1814–1890) e Margaret "Maggie" Fox (1833–1893). 

Radionovela em 10 capítulos

Radionovela: A Odisseia das Irmãs Fox

Autor: Antônio Camargo







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Radionovela Memórias de um Suicida - Capítulo 21


Com orientação do Espírito Léon Denis, o autor espiritual Camilo Castelo Branco, sob o pseudônimo Camilo Cândido Botelho, descreve à médium Yvonne A. Pereira sua dolorosa experiência após a desencarnação pelo suicídio. Com valiosos ensinamentos, o livro mostra a grandeza da Misericórdia Divina para com os suicidas arrependidos, trazendo-lhes a oportunidade de conhecer o Universo e a vida em sua integral dimensão.

Livro: Memórias de um suicida
Autor: Yvonne do Amaral Pereira
Autor Espiritual: Camilo Cândido Botelho
Editora: FEB

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Leitura do Livro Agora é o Tempo - Cada Pessoa - Capítulo 17


Como aproveitar o tempo e obter esclarecimentos rápidos para os dias apressados que correm? Nestas mensagens, Emmanuel resume o fundamental para a jornada rumo à felicidade e à realização superior. 

Mostrando-nos que mesmo as menores parcelas de tempo são dádivas maiores do que podemos supor, oferta-nos pílulas de luz, com nutrição espiritual para uma existência inteira. Evolução, afinal, não é obra de amanhã, nem de depois – Agora é o tempo.

Livro: Agora é o Tempo
Autor: Emmanuel
Psicografia: Chico Xavier






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terça-feira, 26 de março de 2024

Momento Espírita - Ainda Eu, Ainda Deus



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Ainda Eu, Ainda Deus

Depois da chuva; depois das guerras;

Depois da colisão com Andrômeda;

Depois que tudo voltar a ser Atlântico;

Depois do sol apagado; das ilusões desfeitas;

Do impermanente.

Depois do material e do irreal;

Ainda eu; ainda Deus.

*   *   *

Uma aflição se abate sobre a Humanidade quando se fala em depois, quando se fala no que vem após isso tudo, após a vida, após o planeta...

A lei de destruição atua incessantemente, renovando o que é material e mostrando a continuidade do incorpóreo.

O nosso sol tem data para se apagar. O planeta Terra, como conhecemos, após cumprir bravamente seu papel, não mais poderá ser habitado por seres como nós.

Nossa galáxia está em rota de colisão com a vizinha, Andrômeda. Estima-se que, em quatro ou cinco bilhões de anos, teremos uma nova galáxia formada.

E o que será da Humanidade?

Não nos preocupemos. Todos esses fenômenos fazem parte das leis do Universo.

Quando chegar esse tempo e, eventualmente, o planeta não mais propiciar condições à vida como conhecemos, já estaremos habitando novos astros no Universo.

A Terra não é o único planeta destinado às provas e às expiações.

Ainda pensamos pequeno. As distâncias e os números nos assustam e nos perdemos nos cálculos.  Muitas vezes, nem a imaginação alcança a grandiosidade do que temos à nossa volta.

Não nos preocupemos. O que é impermanente passa. O que é permanente fica.

Depois de todas essas revoluções, depois de tudo que possa acontecer, ainda seremos nós e ainda teremos Deus.

Dependendo apenas de nosso próprio esforço, seremos cada vez mais lúcidos, mais inteligentes e mais amorosos.

Mais à frente poderemos auxiliar na instalação de novas Humanidades aqui e ali.

Espíritos novos, que iniciem seu processo evolutivo, vão precisar daqueles que possuem experiência e estejam aptos a lhes dedicar atenção e compreensão.

Muito nos espera. Não foi de forma leviana que o Espírito perfeito que esteve na face do planeta nos confessou: Podeis fazer o que eu faço e muito mais!

Que bela declaração! Que visão de futuro! Jesus enxergava o potencial de cada um daqueles que estávamos ali, ao Seu lado, recebendo a oportunidade bendita de ouvir a verdade da Sua boca.

Por isso, não nos aflijamos com o futuro. Por vezes, a lei de destruição nos assusta. Mas, lembremos que depois de tudo, ainda seremos nós mesmos e ainda teremos Deus.

As coisas, os lugares, as paisagens, o planeta - tudo pode ser destruído.

Haverá, no entanto, outras localidades, outras paisagens e ainda nós, ainda nossos amores e ainda nosso Criador.

Não vos inquieteis pelo dia de amanhã.

Cuidemos do hoje, cuidemos de amar e de aprender tudo que possamos em cada encarnação.

Este é o tempo que temos.

E que o depois cuide do depois.

Asserenemos a alma. Trabalhemos com confiança e a certeza de que há planos imensos para nós e para tudo que nos envolve.

Depois do material e do irreal,

Ainda eu, ainda Deus.

Redação do Momento Espírita, com base
 no poema Ainda eu, ainda Deus, de
Em 26.3.2024.

Pílulas Inspiradoras - Histórias de Chico Xavier...Cuidado para não ficar entre os 10%...

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Conversa Amiga - Páscoa de Jesus - Áudio 262


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Radionovela Memórias de um Suicida - Capítulo 20 - Final


Com orientação do Espírito Léon Denis, o autor espiritual Camilo Castelo Branco, sob o pseudônimo Camilo Cândido Botelho, descreve à médium Yvonne A. Pereira sua dolorosa experiência após a desencarnação pelo suicídio. Com valiosos ensinamentos, o livro mostra a grandeza da Misericórdia Divina para com os suicidas arrependidos, trazendo-lhes a oportunidade de conhecer o Universo e a vida em sua integral dimensão.
Radionovela em 20 capítulos
Livro: Memórias de um suicida
Autor: Yvonne do Amaral Pereira
Autor Espiritual: Camilo Cândido Botelho
Editora: FEB

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Leitura do Livro Agora é o Tempo - Oração da Manhã - Capítulo 16


Como aproveitar o tempo e obter esclarecimentos rápidos para os dias apressados que correm? Nestas mensagens, Emmanuel resume o fundamental para a jornada rumo à felicidade e à realização superior. 

Mostrando-nos que mesmo as menores parcelas de tempo são dádivas maiores do que podemos supor, oferta-nos pílulas de luz, com nutrição espiritual para uma existência inteira. Evolução, afinal, não é obra de amanhã, nem de depois – Agora é o tempo.

Livro: Agora é o Tempo
Autor: Emmanuel
Psicografia: Chico Xavier






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segunda-feira, 25 de março de 2024

Momento Espírita - Um Rei Incomum



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Um Rei Incomum

Os reis nascem em palácios, cercados de todo conforto, entre rendas, bordados e finos tecidos, em berço preparado com antecedência.

Ele nasceu num estábulo, que lhe foi emprestado, cercado por animais que ali se abrigavam. O carinho de Sua mãe o envolveu em panos que levara consigo na longa viagem.

Os reis dispõem de criados que os servem, a qualquer hora.

Ele afirmou que não viera para ser servido, mas para servir.

Os reis têm quem lhes prepare as refeições e as sirvam em pratos de fina porcelana.

Ele preparou fogo, na praia, assou peixes e distribuiu as porções, ali mesmo, aos Seus seguidores.

Os reis têm servos para os auxiliarem a se vestir, escolher a melhor roupa.

Ele cingiu uma toalha em torno dos rins e lavou os pés dos que elegera para continuadores da Sua obra.

Os reis preparam grandes mausoléus para lhes receber os restos mortais.

Ele precisou da compaixão de um amigo que lhe cedeu uma tumba jamais usada para lhe acolher o corpo sem vida.

Os reis são conhecidos pelos largos domínios de sua propriedade.

Ele afirmou não dispor de uma pedra para recostar a cabeça.

Os reis, em suas viagens, são anunciados por batedores, que lhes abrem o caminho, enquanto seguranças garantem que ninguém invada o perímetro por onde eles haverão de transitar.

Ele se serviu de um homem rude, vestido com pele de animal, uma cabeleira que chamava a atenção, uma voz que soava alta: Eu sou a voz que clama no deserto. Aplainai os caminhos do Senhor.

E quando chegou, viveu cercado pelo povo necessitado de toda ordem, do corpo e do espírito. Jamais pediu que alguém fosse afastado de Sua presença ou impedido de se lhe aproximar.

Na única oportunidade, em que os que O amavam tentaram deter as crianças de irem ao Seu encontro, pois desejavam que repousasse um pouco, Ele advertiu: Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais.

Os reis viajam em carros luxuosos, com ar-condicionado, a velocidades incríveis.

Ele realizava suas viagens, a pé, nas estradas poeirentas, no calor dos dias, ao sabor dos ventos.

Uma vez somente montou um jumento. Foi tão inusitada Sua entrada na cidade que o povo acorreu, dispondo à Sua passagem, ramos de oliveira, de palmeira, ou seus próprios mantos.

O povo decidira honrá-lO dispondo o tapete do Seu afeto, materializado com o que tinham à mão.

Os reis têm secretários para ajustarem a sua agenda, verificando se dispõem de tempo para esse ou aquele compromisso.

Ele estava à disposição a qualquer hora, tanto que, por vezes, não lhe davam tempo para a refeição ou o repouso.

Os reis têm anunciados os seus pronunciamentos com antecedência a fim de que todos se preparem para ouvir.

Ele subia a um monte, ou se posicionava num barco, próximo à margem de um lago e se punha a falar para quem O desejasse ouvir.

Os reis decretam leis conforme sua vontade, seus caprichos.

Ele ofereceu a lei de amor, dizendo-se intérprete da vontade do Pai Celeste.

Os reis se permitem burlar as leis, quando lhes convêm.

Ele foi sempre o cumpridor das leis dos homens, mesmo que pudessem parecer injustas.

Um Rei em tudo incomum. Sigamo-lO.

Redação do Momento Espírita
Em 25.3.2024.



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Recortes de Palestras - O Amor - Sâmia Awada


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Radionovela Memórias de um Suicida - Capítulo 19


Com orientação do Espírito Léon Denis, o autor espiritual Camilo Castelo Branco, sob o pseudônimo Camilo Cândido Botelho, descreve à médium Yvonne A. Pereira sua dolorosa experiência após a desencarnação pelo suicídio. Com valiosos ensinamentos, o livro mostra a grandeza da Misericórdia Divina para com os suicidas arrependidos, trazendo-lhes a oportunidade de conhecer o Universo e a vida em sua integral dimensão.
Radionovela em 20 capítulos
Livro: Memórias de um suicida
Autor: Yvonne do Amaral Pereira
Autor Espiritual: Camilo Cândido Botelho
Editora: FEB

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Leitura do Livro Agora é o Tempo - Ensinamento e Surpresa - Capítulo 15


Como aproveitar o tempo e obter esclarecimentos rápidos para os dias apressados que correm? Nestas mensagens, Emmanuel resume o fundamental para a jornada rumo à felicidade e à realização superior. 

Mostrando-nos que mesmo as menores parcelas de tempo são dádivas maiores do que podemos supor, oferta-nos pílulas de luz, com nutrição espiritual para uma existência inteira. Evolução, afinal, não é obra de amanhã, nem de depois – Agora é o tempo.

Livro: Agora é o Tempo
Autor: Emmanuel
Psicografia: Chico Xavier






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domingo, 24 de março de 2024

Momento Espírita - O Trabalho de Cada Um


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O Trabalho de Cada Um

No Ramayana, uma das grandes epopeias indianas, conta-se a história do príncipe Rama, um jovem cheio de virtudes.

A esposa de Rama, Sita, fora sequestrada pelo perverso Ravana.

Ajudado por ursos e macacos, o valente Sama tentava construir uma ponte até à ilha de Lanka, onde viviam Ravana e a prisioneira Sita.

Os ursos carregavam pesadas árvores e os macacos traziam pedras.

Mas, não havia trabalho para um grupo de esquilos. Pequeninos, sem muita habilidade, eles apenas conseguiam pôr alguns grãos de areia na ponte que se formava.

Os esquilos faziam assim: molhavam-se na água e depois rolavam na areia.

Os grãos de areia grudavam no pelo e eles corriam até à ponte. Ali, sacudiam a areia sobre a construção.

Narra a história que os outros bichos riam dos esquilos e desprezavam suas tentativas de colaborar.

E os esquilos se sentiam humilhados porque seus esforços não eram valorizados.

Alguém resolveu contar a Rama o gesto dos esquilos. Esperava que Rama também risse dos bichinhos ingênuos.

Venha vê-los, Rama, venha se divertir também com esses esquilos tolos!

Mas Rama observou os animaizinhos, que rolavam na areia, enquanto todos à sua volta haviam parado o trabalho para rir.

Gentilmente, ergueu um deles do solo. Acariciou-lhe a pelagem e disse, com amor:

Um dia, todos ouvirão falar sobre a ponte para Lanka. Louvarão o esforço dos ursos e dos macacos, mas eu sou grato a todos os que trabalham. E você, pequenino, tem minha eterna gratidão.

E, diante de todos que olhavam a cena, o príncipe Rama deu um presente ao esquilo: acariciou-lhe as costas e seus dedos deixaram três listras brancas nas costas do animalzinho.

Esta, pequenino, é a marca de minha gratidão, disse Rama.

*   *   *

Todo o Ramayana é composto de histórias semelhantes, que trazem um profundo ensino moral.

Esta nos faz refletir sobre gratidão, generosidade e, principalmente, a importância do trabalho.

Por mais humilde e obscuro que seja, cada um de nós tem um papel muito importante no mundo.

Aparentemente, outros são mais importantes, contribuem mais, têm tarefas maiores. Aparentemente.

Mas lembre, por um momento, a falta que fazem porteiros, vigias, garis, faxineiras, empregados domésticos.

Todos são muito importantes. São homens e mulheres que se esforçam para ganhar o pão de cada dia, tantas vezes regado com lágrimas que ninguém vê.

Para Deus, todo esforço é válido, todo trabalho é digno, todo trabalhador merece recompensa. A medida do mundo não é a medida divina.

É que Deus, que conhece a nossa alma, sabe avaliar com exatidão o nosso esforço, capacidade e talentos.

Ele sabe que o que é simples e fácil para um, pode exigir muito de outro.

E Deus, que também vê no silêncio e na solidão, acolhe e ama cada trabalhador pequenino neste mundo tão vasto.

*   *   *

Que cada um de nós possa ver os trabalhadores do mundo sob a lente do imenso amor divino.

Redação do Momento Espírita.
Em 2.2.2017.

Pílulas Inspiradoras - Tudo vale à pena quando a alma não é pequena...

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sábado, 23 de março de 2024

Momento Espírita - O Valor de Um Sorriso


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O Valor de Um Sorriso

Não custa nada e rende muito.

Enriquece quem o recebe, sem empobrecer quem o dá.

Dura somente um instante, mas seus efeitos perduram para sempre.

Ninguém é tão rico que dele não precise. Ninguém é tão pobre que não o possa dar a todos.

Leva a felicidade a muita gente e a toda parte.

É o símbolo da amizade, da boa vontade. É alento para os desanimados, repouso para os cansados, raio de sol para os tristes, consolo para os desesperados.

Não se compra nem se empresta.

Nenhuma moeda do mundo pode pagar seu valor.

Você já sabe do que se trata?

Trata-se do sorriso.

E não há ninguém que precise tanto de um sorriso como aqueles que não sabem mais sorrir.

Aqueles que perderam a esperança. Os que vagueiam sem rumo. Os que não acreditam mais que a felicidade é algo possível.

É tão fácil sorrir! Tudo fica mais agradável se em nossos lábios houver um sorriso.

Tudo fica mais fácil se houver nos lábios dos que convivem conosco um sorriso sincero.

Alguns de nós pensamos que só devemos sorrir para as pessoas com as quais simpatizamos.

São tantas as que cruzam nosso caminho diariamente.

Algumas com o cenho carregado por levar no íntimo as amarguras da caminhada áspera.

Poderemos colaborar com um sorriso aberto, no mínimo, para que essa pessoa se detenha e perceba que alguém lhe sorri, já que o sorriso é um alento.

Sorrir ao atender os pequeninos que acorrem nos semáforos à procura de moedas.

É tão triste ter que mendigar e mais triste ainda é receber palavras e gestos agressivos como resposta.

Se é verdade que essa situação nos incomoda, não é menos verdade que não gostaríamos de estar no lugar deles.

Eles são tão pequeninos!

Se têm a malícia dos adultos é porque os adultos os induzem a isso. Mas no íntimo são inocentes treinados para parecer espertos, em meio às situações mais adversas.

O sorriso é uma arma poderosa, da qual nos podemos servir em todas as situações.

Se, ao levantarmos pela manhã, cumprimentarmos os familiares com um largo sorriso, nosso dia certamente será melhor, mais alegre.

Se, ao entrarmos no elevador, saudarmos com um sorriso os que seguem conosco, ao invés de fecharmos o rosto e olharmos para cima ou para baixo, na tentativa de desviar os olhares, com certeza o nosso dia será mais feliz. Porque todos nos verão com simpatia e nos endereçarão energias salutares.

O sorriso é sempre bom para quem sorri e melhor ainda para quem o recebe.

O sorriso tem o poder de fazer mais amena a nossa caminhada.

Dessa forma, se não temos o hábito de levar a vida sorrindo, comecemos a cultivá-lo, e veremos que sem que mude a situação à nossa volta, nós, intimamente, nos sentiremos mais felizes.

*   *   *

Você sabia que o cenho carregado, ou seja, a cara amarrada, como se costuma dizer, traz ao corpo um desgaste maior do que o promovido pelo sorriso?

Isto quer dizer que, quando sorrimos, utilizamos menos músculos e fazemos menos esforços.

Assim sendo, até por uma questão de economia, é mais vantajoso sorrir.

Redação do Momento Espírita, com base
 em mensagem de autoria ignorada.
Disponível no CD Momento Espírita, v.4, ed. FEP.
Em  23.3.2024

Momento Espírita - Deus disse não

Ouça aqui 👇👇👇 Deus disse não Nas horas difíceis, quando lembramos de rogar a Deus por Seu socorro, nem sempre sabemos interpretar a Sua ...