terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Momento Espírita - Tirar os Espinhos


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Tirar os Espinhos

Caridade verdadeira,

Em todos os seus caminhos,

Quando oferece uma rosa

Sabe tirar os espinhos.

*

Já nos demos conta de quantos espinhos deixamos na rosa que ofertamos?

Prestamos um favor qualquer, auxiliamos a alguém e frisamos: Olhe bem, estou ajudando! Olhe o que eu estou fazendo por você!

Isso quando não preferimos falar: Isso não era minha obrigação!

Outras vezes, assumimos um tom de superioridade que machuca: Eu falei que não era para fazer aquilo! Agora vem pedir ajuda!

E fazemos o outro se sentir o pior dos seres.

São outros espinhos.

Há espinhos quase invisíveis, mas que se manifestam na maneira de falarmos: Olhe, você fica me devendo essa! Ou: Não esqueça de mim no futuro!

É uma caridade rústica, grosseira, que quase sempre se desfaz em si mesma.

A caridade verdadeira sabe deixar o outro numa situação de conforto e não de constrangimento. Nesses termos, a caridade anônima é a mais preciosa. Ela não faz alarde e o bem é realizado da mesma forma.

Saber retirar os espinhos é fazer com que o beneficiado se sinta acolhido e não inferiorizado.

Todo aquele que necessita de ajuda, de qualquer ordem, já está em posição de desvantagem, fragilizado. Uma palavra de arrogância, uma atitude de falsa superioridade apenas afunda mais o coração amargurado do sofredor.

Tirar os espinhos é saber deixar o outro à vontade, não exigindo elogios, agradecimentos ou recompensas de qualquer sorte.

Dessa maneira, vamos tornando a caridade uma ação corriqueira, ao alcance de todos, que vai virando uma grande troca entre os irmãos de caminhada. Ninguém deve nada a ninguém.

Devemos ser gratos, sim, quando recebemos algo que nos alegre a vida, que nos torne mais confortáveis os dias.

Não falamos daquela gratidão que prende, que nos faz sentir inferiores àquele que nos concedeu o benefício, mas da gratitude que nos permite dividir com o próximo a alegria recebida.

A beneficência praticada sem ostentação tem duplo mérito. Além de ser caridade material, é caridade moral, desde que resguarda a vulnerabilidade do beneficiado.

Permite que o outro aceite o benefício, sem que seu amor-próprio se ressinta. Também lhe salvaguarda a dignidade de homem.

A verdadeira caridade é delicada e engenhosa, dissimulando o benefício, evitando qualquer aparência que possa melindrar, considerando que todo atrito moral aumenta o sofrimento que se origina da necessidade.

Ela sabe encontrar palavras brandas e afáveis que colocam o beneficiado à vontade em presença do benfeitor.

Dessa maneira, não permitamos que os espinhos do orgulho e da vaidade cresçam em nossas rosas, a ponto de se tornarem maiores do que a própria flor.

Pensemos como gostaríamos de ser tratados, abordados, em situação similar. Com certeza, não apreciaríamos ser expostos, humilhados.

Retiremos os espinhos, na oferta de uma rosa ou de um ramalhete de bênçãos. Caso seja impossível retirá-los totalmente, protejamos a rosa de uma forma que quem a receba não os encontre e não se machuque.

A verdadeira caridade está nesses detalhes, que demonstram as intenções por trás dos nossos gestos altruístas.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 28, do livro Chão de flores,
por Espíritos diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. IDE e no
 cap. XIII, item 3, de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec,
 ed. FEB.
Em 3.12.2024

Pílulas Inspiradoras - O Poder Vibracional do "Final do Ano"...

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Palavras para a Alma - Provações - Áudio 276


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Café com Espiritismo - As cartas do Cristo - Gustavo Silveira - Áudio 471



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Áudiobook Uma Evangélina no Além - Prefácio


 Um livro tocante, profundo, encantador, cheio de revelações espirituais importantes para a nossa vida, mostrando que a fragilidade de nossa fé pode ser superada com o conhecimento da verdade que liberta. Você nunca mais será o mesmo depois de acompanhar Jéssica em sua trajetória no além.











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Áudiolivro Entre a Terra e o Céu - Áudio 16

A partir da psicografia de Francisco Cândido Xavier, o Espírito André Luiz nos conta a comovente história do trio formado por Zulmira, Amaro e Odila, cujo relacionamento nos planos terrestre e espiritual influenciou profundamente a trajetória de diversos Espíritos a eles relacionados, permeando em suas vidas desajustes familiares, ciúmes e lutas cotidianas. Apresentando diversas encarnações, o autor espiritual surpreende o leitor com conhecimentos e emoções. Preocupa-se em contribuir para o aprimoramento íntimo de cada ser que habita a realidade física, uma vez que considera verdadeira a premissa de que “a Lei é viva e a Justiça não falha!. Recomenda que devemos esquecer o mal para sempre e semear o bem cada dia.
Livro: Entre a Terra e o Céu 
Espírito: André Luiz
Médium: Francisco Cândido Xavier



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Reflexões com Emmanuel - Na Cruz - Áudio 136

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Evangelho Todo Dia (03/12/2024)


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Leitura do Livro Paciência - A Crise Acontece - Áudio 06


 Convida-nos Emmanuel, nestas mensagens, a enxergar, nas menores farpas do cotidiano, oportunidades de se exercitar a compreensão, o amor e a paciência, como a preparar-nos para desafios e testes maiores, porque, em toda existência, de modo geral, chega o dia em que a crise acontece.
Livro: Paciência
Pelo Espírito Emmanuel
Psicografado por Chico Xavier














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segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Pílulas Inspiradoras Noturna - Como mudar minha forma de ver e sentir o mundo?


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Momento Espírita - Quando uma Porta se Fecha


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Quando uma Porta se Fecha

A expressão Quando uma porta se fecha, outra se abre tem uma continuação pouco conhecida: Mas, muitas vezes, focamos tanto na porta que fechou que não percebemos a que se abriu.

Ela é atribuída ao inventor escocês Alexander Graham Bell, que travou longa batalha judicial com o italiano Antonio Meucci pela patente do telefone.

Foi esse posicionamento positivo que não o deixou se consumir pela disputa. Seguiu inovando.

Foi justamente nesse período de adversidade que ele criou um sistema de educação para surdos. Também teve sua atenção voltada para a ciência da acústica, com o objetivo de melhorar a surdez de sua mãe.

Com seu pai, criou um método engenhoso de instruir surdos, por meio visual, a articular palavras e a ler o que as outras pessoas dizem pelo movimento dos lábios.

Nascia a leitura labial, que ajuda incontáveis pessoas com deficiência auditiva a se comunicarem.

Bell publicou mais de um tratado sobre o assunto, e é principalmente graças aos seus esforços que milhares de portadores de deficiência auditiva podem falar quase tão bem quanto as pessoas que conseguem ouvir.

Se tivesse ficado paralisado pela frustração da batalha pelo telefone, aguardando a definição legal, não teria impactado tantas vidas de maneira tão significativa.

* * *

Por vezes, algo desconfortável, frustrante nos alcança e ficamos presos à porta que se fechou.

Fixados na oportunidade perdida, no problema que se apresenta, deixamos estagnarem nossa criatividade e nossa operosidade.

Focados no que perdemos, no que nos foi impedido de concretizar, não percebemos que outras portas e janelas se abrem, oferecendo novas chances, novos caminhos.

Paralisados, revivendo um passado que não podemos modificar, esquecemos que poderíamos estar construindo um futuro com novas e criativas possibilidades.

Poderíamos seguir o nosso caminho, descobrindo exatamente essas outras portas e janelas pelas quais o sol continua a iluminar os nossos passos.

Somos imagem e semelhança de um Criador incansável, em labor constante.

Desenvolver essa semente depende das nossas atitudes. Por vezes, basta olhar em frente, descobrir o que há para ser feito, que outras tantas coisas podem ser empreendidas.

Se esse caminho nos foi bloqueado, podemos seguir pelo outro, que poderá nos surpreender com oportunidades múltiplas.

Não se permitir esmorecer nem desistir pelos percalços que se apresentam em nossos empreendimentos deve ser a nossa meta.

As horas novas nos convidam a renovados esforços na busca do que a criatividade assinala que podemos alcançar.

E, sempre, agradecer pela oportunidade da vida, pelas bênçãos que nos rodeiam: o trabalho, o amor da família, a presença dos amigos, e as tantas minúsculas coisas que se apresentam para nosso usufruto.

Sejamos gratos por todas as dádivas que recebemos. E se a vida se apresentar complicada, parecendo que todas as portas se fecharam, paremos por um momento.

Aguardemos. Façamos uma pausa como quem sobe uma montanha e precisa retomar o fôlego para prosseguir a escalada.

Então, haveremos de descobrir a porta que se abriu.

Redação do Momento Espírita, com dados
 biográficos de  Alexander Graham Bell
Em 2.12.2024

Momento Espírita - Tirar os Espinhos

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